Os pilotos e outro pessoal afecto à aviação já aderiram à greve geral de dia 24 de Novembro e, apesar de sindicatos e empresas já se terem sentado para negociarem serviços mínimos, ainda não há consenso.
A SPAC- Sindicato dos Pilotos da Aviação Comercial justifica em comunicado a adesão à greve por discordarem com a aplicação das medidas do Orçamento do Estado nas empresas de transporte aéreo, entendendo que é preciso assinalar o descontentamento com os cortes previstos, que consideram um erro "grave e sério".
Depois das negociações a TAP, SATA e a NAV já conseguiram um acordo para os serviços mínimos, mas a Groundforce que na semana passada anunciou o despedimento de mais de 300 pessoas em Faro e a ANA vão ter de recorrer a árbitros para chegar a um consenso, diz a imprensa nacional.
No âmbito do acordo entre os tripulantes e as companhias aéreas prevê-se que parte dos voos de e para as regiões autónomas estará assegurada, bem como algumas ligações inter-ilhas.
Já a NAV - Navegação Aérea de Portugal e o sindicato dos controladores aéreos acordaram a realização de quatro voos diários entre Continente e Madeira e seis entre o Continente e os Açores.
Da acta da reunião, que colocou frente-a-frente o Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) e as empresas TAP e SATA, saiu a decisão de manter todas as ligações programadas entre o Continente e as ilhas e um para cada uma das ilhas açorianas, bem como todos os voos militares, ambulância, de emergência e de Estado e os sobrevoos do espaço aéreo português em sete trajectórias.
Fonte:PressTur