Um porta-voz do aeroporto londrino, o mais movimentado da Europa, confirmou que o incidente "não provocou feridos" já que "não havia passageiros" a bordo do aparelho quando este pegou fogo, por volta das 15:30 (mesma hora em Lisboa).
As autoridades aeroportuárias encerraram de imediato todas as pistas, o que impediu qualquer descolagem ou aterragem em Heathrow, explicou a mesma fonte. A cadeia de televisão britânica Sky News adianta que vários voos tiverem de ser desviados.
As pistas foram reabertas cerca das 17:10 locais (mesma hora em Lisboa), havendo, contudo, informações que davam conta de que as pistas continuavam encerradas às 18:00 locais. Até ao momento desconhecem-se as causas do fogo que deflagrou no interior do avião da Ethiopian Airlines, segundo explicou a polícia metropolitana de Londres, citada pelas agências noticiosas internacionais.
O modelo Boeing 787 Dreamliner tem vindo a apresentar uma série de problemas, obrigando a que o aparelho ficasse em terra durante várias semanas até a companhia resolvesse o problema.
A frota mundial dos Boeing 787 Dreamliner foi forçada a ficar em terra durante quatro meses, no início deste ano, depois de terem sido detetados problemas nas suas baterias. As entregas do modelo foram retomadas em maio.
A 24 de junho, um Boeing 787 Dreamliner ao serviço da United Airlines foi forçado a "regressar à base" nos Estados Unidos, devido a um problema no sistema de travagem, segundo anunciou na altura uma porta-voz do fabricante norte-americano, acrescentando que a aterragem decorreu de forma pacífica. Cerca de uma semana e meia antes, a 11 de junho, um avião do mesmo modelo, da Japan Airlines, que partira de Tóquio rumo a Singapura, foi forçado a regressar à capital nipónica após ter sido detetada uma falha do sistema anticongelante do motor esquerdo.