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Ryanair factura mais 31% em passagens com aumento da tarifa média em 11%

A low cost Ryanair, que opera 32 rotas no Porto e 29 em Faro, teve 907,7 milhões de euros de receitas de passagens no trimestre terminado a 30 de Junho, em alta de cerca de 31% em relação ao período homólogo de 2010, por aumento do número de passageiros em 18%, para 21,3 milhões, e subida da tarifa média em 11%, para 43 euros.
A facturação total deste período cresceu 29%, para 1.155,4 milhões de euros, incluindo 247,7 milhões de euros das chamadas receitas complementares, que também aumentaram de forma mais acentuada que o número de passageiros, em 21%.
Os dados de passageiros publicados no balanço da Ryanair reportam-se sempre aos 18 milhões que realmente foram transportados no segundo trimestre de 2010, sem incluir, como faz no seu site na área com os dados de tráfego, os cerca de 1,45 milhões que diz que teria transportado não fosse ter que cancelar 9,4 mil voos devido aos “desnecessários” fecho dos espaço aéreo em Abril e Maio de 2010 devido à nuvem de cinzas vulcânicas.
O balanço publicado hoje pela low cost indica que a evolução das receitas reflecte, assim, o aumento em 18% do número de passageiros e uma subida em 9% da receita por passageiro, para 54 euros.
Relativamente aos lucros este período, que corresponde ao primeiro trimestre do exercício 2011/12, a low cost indica uma subida de 1%, para 139 milhões de euros, uma vez que faz o ajustamento do que teriam sido os lucros no período homólogo de 2010 não tivesse tido um encargo suplementar de 50 milhões de euros pelos cancelamentos provocados com a nuvem de cinzas vulcânicas.
Nessa base, aliás, a Ryanair teve uma queda da margem operacional em quatro pontos, para 15%, uma vez que o aumento dos resultados operacionais ficou em 0,3%, para 169,9 milhões de euros.
Sem contar com os ajustamentos às contas de 2010 (que agravaram os custos em 48,3 milhões), o lucro operacional desse período foi de 121,1 milhões de euros, e o aumento este ano é da ordem de 40%.
Nos resultados líquidos, sem ajustamentos, incluindo a redução em 5,2 milhões de euros dos impostos, no trimestre de 2010 a Ryanair teria ficado em 93,7 milhões de euros e o aumento este ano aproxima-se dos 49%.
Ainda assim, as contas da companhia realçam o impacto da subida do preço do combustível de avião, que para a Ryanair foi de quase 140 milhões de euros.
A low cost indica que o combustível, que representou este ano 43% dos custos operacionais, quando há um ano representava 39%, teve uma subida de 49%, para 426,6 milhões de euros, pelo aumento do preço, mas também porque teve uma operação maior, tendo um aumento em 29% no número de horas voadas.
A Ryanair indica que a 30 de Junho contava com 272 aviões Boeing B737-800, com uma idade média de três anos, com os quais operava em média mais de 1.500 partidas por dia em mais de 1.300 rotas de e para 160 aeroportos de 27 países.
A low cost, que nos 12 meses terminados a 30 de Junho já supera os 75 milhões de passageiros, indicou que no trimestre terminado a 30 de Junho teve um aumento médio do custo unitário em 14%, que cai para 7% excluindo o fuel, e, quando é feito ajustamento em função da evolução da etapa média, fica numa redução de 1%.
O balanço mostra que, além do fuel, outras rubricas de custos também penalizaram as contas do semestre, ao terem aumentos superiores ao incremento das receitas (+28,8%), como sejam (antes de ajustamentos) os incrementos em 51,6% em marketing e distribuição, para 43,2 milhões de euros, em 33,5% em taxas de navegação aérea, para 133 milhões, e em 31,1% em aeroportos e handling, para 152,3 milhões.
Abaixo do aumento das receitas evoluíram os custos com pessoal (+20,8%, para 107,3 milhões de euros), amortizações (+25,8%, para 77,9 milhões), manutenção (+7,8%, para 23,5 milhões) e, sobretudo, rendas de leasings de aviões, que baixaram 9,6%, para 21,7 milhões.
“Apesar dos substancialmente mais altos custos de combustíveis registamos um lucro líquido de 139 milhões, acima do primeiro trimestre [fiscal] do ano passado. Este resultado robusto é testemunho da força do modelo tarifas mais baixas/custos mais baixos da Ryanair, que continua a propiciar aumentos de lucros e tráfego apesar da recessão e dos altos preço do petróleo”, comentou o CEO da low cost, Micahel O’Leary.

As informações são"PressTur".
Sempre é citado o link de referência. O conteúdo é de Responsabilidade:Douglas Pereira

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