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Minas Gerais já é o 2º mercado de aeronaves executivas

Minas Gerais já é o segundo maior mercado consumidor de aeronaves executivas do país, com um crescimento de 20% nas vendas nos últimos quatro anos. Levantamento realizado pela Aerie Aviação Executiva, com dados de despachantes aduaneiros, aponta que, de cada dez aviões importados pelo Brasil, dois desembarcam em Minas.

O Estado fica atrás apenas de São Paulo, mercado que detém 35% de toda a frota executiva nacional.

O crescimento de Minas nesse mercado é reflexo do bom desempenho da economia estadual, que está crescendo neste ano acima da média nacional. Além disso, a desvalorização do dólar barateou a importação de aeronaves, e a crise nos Estados Unidos incentiva negócios. Segundo o diretor da Aerie, Cássio Polli, muitos executivos americanos estão vendendo suas aeronaves, e a grande oferta derrubou os preços.

- Como nosso momento econômico é bom, os brasileiros estão aproveitando a oportunidade.

A principal motivação de compra é a economia de tempo em trajetos não cobertos pela aviação comercial. Isso porque o deslocamento aéreo entre cidades de menor porte muitas vezes é feito com escalas e conexões nas principais capitais.

- Para voar entre as capitais do Nordeste, por exemplo, muitas vezes é preciso seguir primeiro para Brasília.

No Brasil, os voos regulares, operados pelas companhias aéreas, atendem apenas 130, dos 5.564 municípios brasileiros. Entretanto, aproximadamente 2 mil cidades possuem aeroporto ou pista de pouso. Em Minas, são 170 aeródromos, segundo dados da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

Para Chamone Nacife Neto, gerente administrativo da Chamone Aviação, empresa que vende e faz manutenção de aeronaves no Aeroporto da Pampulha, as vendas cresceram 20% em 2010. Nos últimos dois anos, a empresa comercializou uma média de um avião por semana.

Impostos
Para impulsionar o setor, em alguns estados há isenção parcial ou total de tributos como o ICMS. No caso de Minas, os contratos de leasing estão dispensados de pagar o imposto durante o período de locação. Já as importações por meio de trading têm o imposto reduzido de 18% para 4%.

A compra de aeronaves executivas normalmente é feita por empresários, fazendeiros e profissionais do setor de construção civil, além das grandes corporações. As diferenças de preços são grandes, mas a partir de US$ 200 mil é possível comprar um monomotor usado.

Grandes corporações, que utilizam aviões para deslocamentos entre capitais, normalmente optam por jatos e turboélices. Já empresários menores e aqueles que utilizam pistas no interior procuram bimotores e monomotores.

Financiamento
Cerca de 90% das aeronaves vendidas no Brasil são importadas dos Estados Unidos, país que oferece vantagens de financiamento. A maior procura é pelos “light jets”, jatos para até seis passageiros, que oferecem menor custo operacional.

Os mais procurados são os monomotores e bimotores, com preços em média até R$ 1, 02 milhão (US$ 600 mil) e os turboélices, com preços entre R$ 1,7 milhão (US$ 1 milhão) e R$ 8,5 milhões (US$ 5 milhões). Os jatos têm preço a partir de R$ 6,8 milhões (US$ 4 milhões), mas podem ultrapassar os R$ 51 milhões (US$ 30 milhões).

De acordo com o comandante Joílson Faustino, da Sun Coast Jet, de Jundiaí, a infraestrutura em alguns aeroportos, principalmente do interior, ainda é precária, mas está melhorando.

- Já houve um tempo em que era pior, mas a Infraero e a Anac têm promovido avanços. Estamos em um país que está se estruturando.


Via:ExpressoMT

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