Quem nunca disputou espaço para apoiar o cotovelo ou sentiu desconforto nas pernas em uma viagem de avião? Para criar soluções a restrições como estas, a Embraer investiu em um projeto de design integrado, com o foco no conforto do usuário de cabines aéreas do mercado de luxo da aviação executiva. O projeto, elaborado em parceria com entidades, universidades e a empresa VRD Research, foi apresentado pelo gestor de Projetos de Desenvolvimento Tecnológico nas áreas de Conforto de Cabine, Design e Ruído Externo, André Gasparotti, durante a palestra "O processo de design estratégico da Embraer" no segundo dia da HSM ExpoManagement 2010.
O projeto consistiu no trabalho integrado de 18 profissionais de diversas áreas: engenheiros, designers e especialistas em mercado de luxo, dinâmica de utilização dos espaços e construção de mocapes.
A equipe trabalhou durante um ano no Laboratório de Design Integrado da Embraer, em 2008. O diferencial do projeto foi a transversalidade, na qual todos da equipe participaram dos estágios até o resultado final.
O gestor da Embraer elencou as fases do processo:
. Mapeamento do mercado em termos de produto, com visão comercial e humana, para obter um posicionamento no mercado;
. Valores demandados pelo usuário, com pesquisas e workshops para entender a real necessidade do consumidor de luxo, sem estereotipá-lo;
. Mapa de todas as manifestações do mercado de luxo, com matriz de comportamento e atitudes do usuário. O mapa foi interpretado com uma série de perguntas provocativas, que levaram à quebra de paradigmas;
. Busca em outros segmentos para sair dos padrões. A equipe desfragmentou o avião para criar espaços diferentes;
. Entendimento da dinâmica dos espaços, seu tempo e sua utilização. O grupo teve como referência as residências, que não têm as mesmas restrições do avião, para identificar tendências.
Segundo Gasparotti, a equipe se dividiu em pequenos grupos para fazer rápidos brainstorms e gerar ideias. Depois, as propostas foram cruzadas e apresentadas para chegar a um conceito avançado.
A fase seguinte foi a de detalhamento dos elementos do produto, de desenho em 3D e de viabilização do conceito. Na ocasião, a equipe deparou com os problemas de projeto em relação aos sistemas de ar-condicionado, elétricos e eletrônicos do avião e teve oportunidade de revê-los para garantir que o espaço do passageiro fosse preservado. "Fizemos protótipos das ideias, que foram aprovadas pela diretoria da empresa. Atualmente, quatro patentes estão em estudo", finalizou o gestor da Embraer.
Fonte: HSM.com.br
Embraer investe em design para aumentar o conforto das cabines
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