"Tendo a requerente cumprido os requisitos exigíveis", o Executivo decidiu conceder à TAP uma licença para exploração de três novas rotas: Lisboa-Pequim, Lisboa-Xangai e Porto-Pequim, referem os despachos publicados a 14 de Setembro.
Cada licença tem um número mínimo de voos anuais associado. Serão 1300 para a primeira rota, 624 para a segunda e, para a última, 208. O Governo exige ainda que praticamente todas essas ligações sejam realizadas no âmbito de uma parceria em code-share (partilha comercial de voos) com outro operador. Acordos que a TAP já está a negociar e que, de acordo com fontes próximas do processo, deverão ser firmados com a transportadora chinesa Air China, que, tal como a companhia de aviação nacional, é membro da rede global Star Alliance.
No entanto, numa das rotas (Lisboa-Pequim), o Executivo deixou alguma margem para que a TAP opere de forma autónoma. No despacho, ficou estabelecido que, dos 1300 voos mínimos por ano, "156 poderão ser efectuados [pela empresa] como operadora".
Actualmente, a transportadora portuguesa, que teve, até finais da década de 90, uma rota para Macau, não tem meios para realizar frequências directas para a China. Só terá essa capacidade quando, em 2014, forem entregues os novos aviões A330 que encomendou à Airbus.
Fonte:Público.pt