Com o objetivo de acelerar o desenvolvimento de novas fontes sustentáveis de combustível para a aviação, a GOL também vai fazer parte do Sustainable Aviation Fuel Users Group, programa que reúne empresas aéreas e provedores de tecnologia. O anúncio do ingresso da GOL no SUFAG será feito nesta terça (17).
A direção da GOL entende que este é um passo pioneiro para colaborar com a redução da emissão de gases causadores do efeito estufa, ao mesmo tempo em que poderá estudar alternativas para uma possível futura redução de custos com combustíveis. “Essa é uma grande oportunidade para estarmos em meio ao seleto grupo de companhias aéreas que visam tornar-se componentes atuantes no controle de seu futuro, especialmente no seu suprimento de combustíveis, em termos de origem, sustentabilidade e impacto ambiental”, segundo análise do Comandante Fernando Rockert de Magalhães, Vice-presidente Técnico.
De início, o SAFUG está trabalhando em dois projetos preliminares de pesquisa sobre sustentatibilidade. O primeiro é sobre a revisão extensiva sobre a sustentabilidade do cultivo do pinhão manso como alternativa para geração de combustível sustentável, o que inclui seu ciclo de vida, emissão de CO2 e o impacto socioeconômico. A outra frente de estudos é relacionada ao uso de algas, com o objetivo de certificar que os processos produtivos e também seu emprego atendem aos rígidos critérios de sustentabilidade. Ambas as espécies têm potencial para tornar-se parte do portfolio de bases com biomassa renovável na produção de combustíveis. O grupo também prevê estudos futuros com outros tipos de matérias-primas.
Ao aderir ao grupo de desenvolvimento, a GOL adota como premissa que qualquer biocombustível sustentável deve apresentar um desempenho igual ao superior aos combustíveis à base de querosene, mas com taxas mais reduzidas de emissão de dióxido de carbono. Além disso, o grupo estipula que só poderão ser desenvolvidos novos biocombustíveis baseados em materiais provenientes de fontes renováveis, que minimizem os impactos sobre a biodiversidade, sem competir com a produção de alimentos ou fontes de água potável.
Além disso, também faz parte do compromisso que o desenvolvimento de novas culturas para a produção de biocombustível possam trazer benefícios socieconomicos às comunidades em que estiverem localizadas.
FONTE:AE