Em 1892, mudou-se para a França para concluir os estudos. Seis anos depois, fez seu primeiro voo em um balão alugado. Em 20 de setembro de 1898, construiu balão que voava mais rápido e podia ser controlado; o invento ganhou o nome de dirigível.
Depois da conquista, o aviador continuou aperfeiçoando as invenções, até realizar o último voo em 18 de setembro de 1909. Em 1910 fechou sua oficina por problemas de saúde e, em 1915, retornou ao Brasil. No mesmo ano, participou de um congresso defendendo o uso do avião como forma de facilitar o relacionamento entre os países.
Quando descobriu que a invenção estava sendo usada na guerra, Santos Dumont ficou triste. Em janeiro de 1926 procurou a Liga das Nações para impedir esse tipo de uso, mas o apelo não funcionou. Foi quando sua saúde piorou. Ele morreu aos 59 anos, em 1932.
Saiba mais
Existe uma cratera na lua chamada Santos Dumont em homenagem ao inventor. Recebeu este nome em 20 de julho de 1973, quando o aviador completaria 100 anos.
Com 4,8 m de altura e 10 m de comprimento, o 14-Bis atingia cerca de 30 km/h.
Outros inventores
Os brasileiros consideram Santos Dumont o inventor do avião. No entanto, há outros que disputam o título de terem feito o primeiro voo da história. Mas a resposta depende de como definimos o primeiro avião.
O aeroplano 14-Bis foi a primeira aeronave movida a motor e hélice, que voou em 1906. Antes, porém, os irmãos norte-americanos Orville e Wilbur Wright já tinham realizado voo em uma máquina arremessada por meio de uma catapulta. Para comprovar o sucesso da invenção, apresentaram, em 1908, o avião chamado Flyer e fotos do voo, afirmando que teriam sido tiradas em 1903, dois anos antes do 14-Bis.
Apesar de cada um defender seu país, o importante mesmo é que o trabalho de todos foi muito importante para a criação do avião que conhecemos hoje.
Gustavo Aparecido de Barros, 10 anos, de Santo André, aprendeu sobre Santos Dumont nas aulas de História. “Não sei se foi ele quem inventou o avião, mas fez um dos primeiros modelos”, conta o garoto, que tem curiosidade em saber mais sobre a vida do brasileiro. Apesar de curtir aviação, Gustavo ainda não teve oportunidade de voar. “Tenho muita vontade. Acho que o mais legal é observar a vista da janela. Dizem que é muito bonita.”
Consultoria de Jaime Silva, historiador do Museu Aeroespacial do Rio de Janeiro.
As informações são"Diário do Grande ABC por Caroline Ropero ".Sempre é citado o link de referência. O conteúdo é de Responsabilidade:Alan Alves