Responsável pelos negócios da British Airways nos Estados Unidos, Canadá, América Latina, Caribe e Bermudas, Simon Talling-Smith está em visita ao Brasil, nesta terça e quarta-feira, dias 11 e 12, para alguns encontros com o mercado local e com a imprensa.
Simon Talling-Smith, vice-presidente da British Airways para Américas |
Na ocasião do encontro com a mídia especializada, hoje, dia 11, o executivo aproveitou para abordar assuntos relacionados aos planos da companhia para o Brasil e no mundo, os investimentos, os últimos resultados da companhia e a preocupação com ferramentas inovadoras com foco no atendimento e relacionamento com os clientes.
Simon Talling-Smith começou a conversa informal falando sobre este um ano e meio da fusão entre a companhia britânica e a espanhola Iberia. "Tem ido muito bem, fusões na Europa tendem a ser diferente, as marcas costumam ser mantidas, como foi no caso da British e da Iberia. Neste período os números cresceram. Com mais voos para o Brasil e Argentina", comentou.
Segundo o executivo, por hora não há planos de novas rotas, o mesmo ampliação de voos. "Estamos sentindo como está o que já temos, e ai quem sabe aumentaremos os voos para São Paulo e Rio de Janeiro, que inclusive gostariamos que eventualmente viesse a ser uma frequência diária", disse.
O VP da British ressaltou também que a rota Londres-Rio tem ido muito bem, e que grande parte do fluxo de compras vem da capital londrina, já que o Rio de Janeiro é um destino turístico visado. "No caso da rota de Londres-São Paulo já é o inverso, as compras em sua grande maioria são feitas de São Paulo para Londres. A taxa de ocupação está na média dos 80% nesta rota", informou.
Crise e fusões
Sobre a recente fusão da TAM com a LAN, formando a LATAM, o executivo da British fez questão de comentar que foi algo muito importante para o mercado aéreo, e que espera que ambas as companhias se juntem a OneWorld.
Já quando o assunto foi a crise financeira vivida pela Europa, Talling-Smith ressaltou que ela afetou todas as companhias, mas que as pessoas seguem viajando para os Estados Unidos, onde a British-Iberia possui uma joint venture com a American Airlines. "Assim como os europeus seguem indo para os Estados Unidos, principalmente Nova York. A joint venture com a American tem ido muito bem, contamos com horários mais flexíveis para os viajantes, assim como melhor interação em terra entre as companhias, o que evita perda de conexões, por exemplo", explanou.
A visita ao Brasil em si de acordo com o executivo foi basicamente pelo bom momento do País, e pela importância do mercado brasileiro. "Vou encontrar o trade amanhã em um almoço, contatos diretos são sempre muito importante. Os agentes de viagem são nossos grandes parceiros, representam 80% das nossas vendas, quase 90% na verdade. Temos um bom relacionamento apesar do crescimento das vendas atráves do nosso site e de sites de vendas on-line", disse.
Investimentos
Desde o fim de 2011 a British conta com uma nova primeira classe já totalmente implantada aos seus voos, inclusive na rota Londres-São Paulo. "Investimos cerca de 5 bilhões de libras em melhorias, inclusive dessa nova primeira classe, além do serviço de comida a bordo", explicou.
O executivo da British reafirmou o interesse que os Jogos Olímpicos despertou para os turistas com relação a Londres. "Os brasileiros mesmo, principalmente os de São Paulo estão mais interessados em ir a Londres a lazer", disse.
Sobre a importância do mercado brasileiro, demonstrada nessa segunda visita ao País, Talling-Smith comentou que o Brasil tem crescido a tal ponto que vem se destacando mais que outros mercados que antes eram mais relevantes para a companhia. "Temos explorado também o mercado asiático, que também tem crescido muito", finalizou.
As informações são"brasilturis por Carolina Maia".Sempre é citado o link de referência.