A instalação do ILS (Instrumental Landing System) no Aeroporto José Richa, em Londrina, resolveria 90% dos problemas de fechamento enfrentados na cidade.
"Sem o equipamento nós operamos hoje o teto mínimo de 400 pés, mais ou menos 120 metros. Com a instalação do sistema, nós ficaríamos abertos com o teto mínimo de 200 pés, 60 metros. 90% dos nossos fechamentos acontecem com teto entre 300 e 400 pés, ou seja, com o ILS I os nossos problemas seriam resolvidos quase na totalidade", afirmou.
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Os aeroportos de Curitiba e Porto Alegre possuem o ILS II. "Em Londrina não seria possível e nem necessário instalar uma versão mais moderna. O investimento seria praticamente o dobro, novas desapropriações teriam que ser feitas e teríamos um equipamento mais moderno, onde o modelo mais simples resolveria quase todos os nossos problemas", apontou.
Atípico
Marcus Vinícius Pio afirmou que o mês de junho deste ano realmente foi atípico em Londrina. Com as condições registradas, nem mesmo o ILS resolveria o problema.
"Junho realmente foi atípico. Chegamos a ficar 40 horas fechados ininterruptamente. O nevoeiro foi muito severo. Em muitos dias operamos abaixo dos 200 pés e com isso o ILS não daria condições para pousos e decolagens. Mas, foi uma exceção à regra", relatou.
Durante o mês de junho, o Aeroporto José Richa permaneceu fechado durante 107 horas e 48 minutos. No mesmo período em 2011, o aeroporto fechou apenas 23 horas.
No acumulado deste primeiro semestre, foram 219 horas e 54 minutos sem operações no terminal de Londrina. Quase o mesmo tempo durante os 12 meses de 2011. Em todo o ano passado foram 231 horas de fechamento.
As informações são"odiario por Lucio Flávio Cruz".Sempre é citado o link de referência.