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Rússia pretende diminuir exportações de aviões militares


Será possível aumentar as exportações de caças militares russos e que tipos de aviões entrarão em serviço da Força Aérea da FR nos próximos tempos? Estas e outras questões estiveram em debate na mesa redonda que decorreu na sede da emissora Voz da Rússia.

É sobejamente sabido que, no segmento da aviação de combate, a Rússia ocupa posições especialmente fortes. Tais aviões como Su-30 ou Mig-29 são bem conhecidos em diversos países e, sobretudo, no Sudeste Asiático. Todavia, a principal tendência nos próximos dez anos será a reorientação do setor aeronáutico russo para as crescentes necessidades do mercado interno, constata o perito na matéria Konstantin Makienko.

"Entre 1992 e 2012, a indústria aeronáutica russa se baseou em exportações de aviões militares. Hoje em dia, o setor se desenvolve à custa de encomendas internas feitas pelo Ministério da Defesa da Rússia."
Em opinião do perito, as causas residem, antes de mais, na saturação dos mercados chinês e indiano. O ramo aeronáutico da China registra um desempenho acelerado e dinâmico. A título de comparação veja-se as estatísticas: no período entre 1999 e 2003 a China encomendou 128 aparelhos. Mas no período compreendido entre os anos 2006 e 2010 não fez nenhuma encomenda. A procura indiana também diminuiu em mais de 50%.
A quebra das exportações russas será compensada com as avolumadas compras centralizadas internas. As maiores aquisições - até 600 aviões – serão feitas pelo ramo de aviação tática. Se olharmos para o ano de 2020, por aí será necessário apostar no avanço do segmento de aviação comercial, tendo como a base técnica os engenhos da família MC-21 ou Superjet-100. Até o recente acidente trágico, ocorrido há dias na Indonésia, não será capaz de afetar o prestígio do projeto, realça Konstantin Makienko e prossegue:
"A catástrofe não deve ter impacto negativo sobre o projeto. Casos semelhantes também houve no passado. Na fase inicial, se despenhou um A-300, em 1994, caiu um A-330, mas estes acidentes não influíram no destino dos respetivos projetos, quer foram bem- sucedidos."
No domínio da aviação militar, precisamos de um projeto sério que contribua para exportações estáveis. As vendas do T-50 serão limitadas por causa do elevado preço. Por isso, deve-se proceder ao desenvolvimento dinâmico de um aparelho menos dispendioso. Por outro lado, a aviação de longo curso tem boas perspetivas de modernização, considera o presidente do Conselho Social junto do Ministério russo da Defesa, Igor Korotchenko.
"Face à modernização dos bombardeiros de longo curso Tu-160, estes aviões poderão exercer uma série de funções diversas, podendo ser utilizados, devido à sua versatilidade, como engenhos de combate a média distância."


As informações são"Voz da Russia".Sempre é citado o link de referência. O conteúdo é de Responsabilidade:Denilson Pereira da Silva

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