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Infraero estipula início das obras do aeroporto para o final do mês


A única coisa que falta para o início da tão esperada, e reivindicada, ampliação do Aeroporto Internacional Hercílio Luz, é a assinatura da ordem de serviço para o Consórcio Aeroportos do Brasil, que venceu a primeira licitação, que, segundo a Infraero, pode acontecer nesse final do mês. Enquanto isso não acontece, a maior parte das entidades catarinenses não acredita na obra. "Sou igual São Tomé, preciso ver para crer. Não acredito na previsão do início da obra do aeroporto, que se estende a mais de 10 anos, pois nada foi feito até agora", argumenta João Eduardo Moritz, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Santa Catarina (ABIH-SC), quando perguntado sobre o assunto.
A dúvida do presidente Moritz é pertinente e unânime. Em abril desse ano, a entidade reivindicou cinco fatores urgentes para a capital e prevê que, se não forem atendidos, o risco seria de a cidade não ter condições de abrigar nenhuma das delegações estrangeiras que virão ao Brasil para Copa de 2014. Moritz atualiza a informação e comenta. "Confirmei uma informação de que delegações de futebol europeias não vão vir para o Estado porque não tem pista suficiente para receber grandes voos, e também falta parque de estacionamento para os mesmos aviões".
Para o presidente da Câmara de Assuntos de Transporte e Logística da Fiesc, Mário Cezar de Aguiar, a obra também causa desconfiança. "Desde 2004 nós acompanhamos essa obra, temos até uma câmara de transporte e logística. Estamos monitoramento os investimentos, fizemos reivindicações para dar prioridade ao aeroporto por causa da importância não só para Florianópolis, mas toda a região, e até agora, esperamos." O presidente espera que o novo aeroporto seja auto-sustentável para assim beneficiar o entorno. "O modelo de aeroportos modernos é o auto-sustentável. A receita deve vir dos serviços em anexo não só das taxas de embarque. Isso movimenta toda a região, que vai ser valorizada", finaliza Aguiar.
A perspectiva dos lojistas do Aeroporto
Com o início das obras de ampliação do aeroporto, todos os lojistas do local querem saber quais incentivos farão passageiro virem mais para a capital. "A ampliação do aeroporto Hercílio Luz só vai ser benéfica se também houver aumento no número de voos para a capital e promoções aéreas a partir de Florianópolis, o que atualmente quase não existe", é o que avalia Leandro Araújo, supervisor de uma, das somente três cafeterias que atendem no aeroporto.
Dados da Infraero de 2011 apontam que o aeroporto de Florianópolis movimenta 3.122.035 de passageiros, o terceiro em quantidade no sul do país, atrás justamente de Curitiba (6.969.484) e Porto Alegre (7.834.312). A diferença da quantidade de visitantes reflete o menor número de voos que passam pela cidade. A capital recebe 49.097 voos, contra 94.143 de Curitiba e 99.583 de Porto Alegre. Para Araújo o problema seria a falta de marketing do Estado. "No verão o movimento é bom por causa das praias de Florianópolis, mas depois vai caindo demais. Temos que saber trabalhar mais o marketing o ano inteiro para tornar uma cidade mais atrativa", observa.
Além da preocupação com a pouca quantidade de passageiros, outro problema é a pouca variedade de lojas do aeroporto. Luiz Caraffini, supervisor de uma loja de livros, informa que faltam serviços essenciais. "Falta Lan House, Xerox, mais farmácias, mais variedade na área de alimentação. Espero que a ampliação traga justamente mais variedade para o comércio." Para ele o maior problema é a pouca informação que os turistas tem. "Falta um serviço melhor de informação no desembarque, mais informações sobre a capital, ensinar que é mais fácil vir à Florianópolis", comenta.
Copa e Voos Internacionais
Como a cidade não conseguiu ser escolhida para receber partidas da Copa do Mundo, Florianópolis pleiteia atualmente receber pelo menos uma seleção para hospedar, utilizando-se do forte do Estado, a boa visão internacional. A premissa é válida porque atualmente o Hercílio Luz está entre os cinco aeroportos nacionais que mais recebem turistas internacionais, principalmente europeus.
Para o presidente Moritz, além de um aeroporto que atenda a essas necessidades locais, outras obras são necessárias para reforçar a boa estadia do turista na capital o ano inteiro. "Além da importância do aeroporto, estradas e marinas também tem que ser melhoradas, assim o turismo de negócios pode vir a superar o de verão. O turista vai ficar o ano inteiro para fazer rotas ecológicas, religiosas, de vinhos", explica.
A obra
Prevista um orçamento de R$ 4.080.956,03 a obra vai ser dividida em cinco partes. A primeira etapa das licitações contempla o primeiro e o terceiro setor do novo aeroporto. Entre as obras iniciais estão: Novo terminal de passageiros; Novo pátio de estacionamento de aeronaves; Novo estacionamento de veículos com capacidade para 1800 vagas (atualmente o aeroporto conta com 500 vagas); Construção das infraestruturas de acesso; e Construção de outras pistas de rolamento (taxiway).


As informações são"economiasc".Sempre é citado o link de referência.

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