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Aeroportos de Espanha têm quebra até Abril de quase 3,4 milhões de passageiros

Os aeroportos espanhóis tiveram uma quebra do movimento de passageiros nos primeiros quatro meses deste ano de 5,9%, que equivale a um decréscimo de 3,378 milhões de embarques e desembarques, com quebras generalizadas aos maiores aeroportos, às quais só escapam Barcelona-El Prat e Tenerife Sul.Os dados da AENA sobre o tráfego nos primeiros quatro meses deste ano indicam que o movimento ficou em 53,7 milhões de passageiros, quando no período homólogo de 2010 estava em 57,1 milhões, reflectindo o impacto das greves na Iberia como, além disso, a comparação com um período em que Espanha beneficiou do desvio de fluxos turísticos no Norte de África e Médio Oriente e em que as low cost, como a Ryanair, ainda não estavam a optar por parar aviões na época baixa.
O maior aeroporto espanhol, Madrid-Barajas, que é o principal hub do País, é o que apresenta a queda maior em número de passageiros, com um decréscimo de 8,2% que equivale a uma redução de 1,254 milhões de passageiros, para 14,049 milhões.
Sorte diferente tem o segundo maior aeroporto espanhol, Barcelona-El Prat, que apesar da falência da Spanair apresenta um crescimento de 3,1% ou 300,7 mil passageiros, para 9,866 milhões.
Além de Barcelona, entre os maiores aeroportos, só Tenerife Sul (5º maior aeroporto neste período) apresenta crescimento, mas modesto, em 1,4% ou 44,9 mil passageiros, para 3,152 milhões.
De resto, a tendência é de queda generalizada, com decréscimos de 4% ou 162,5 mil passageiros, para 3,937 milhões, no terceiro maior aeroporto, Palma de Maiorca, e de 3,5% ou 133,5 mil passageiros, para 3,636 milhões, no quarto maior, Gran Canaria.
Seguem-se quedas de 4,8% (menos 157,6 mil, para 3,141 milhões) em Málaga, 12,4% (menos 318,9 mil, para 2,253 milhões) em Alicante, 5,9% (menos 106 mil, para 1,692 milhões) em Lanzarote, 8,1% (menos 134,2 mil, para 1,52 milhões) em Fuerteventura e 9,7% (menos 150,5 mil, para 1,397 milhões) em Sevilha.
Depois de Madrid-Barajas, a queda maior ocorre em Girona (-38,2% ou menos 367,6 mil, para 594,6 mil), na Catalunha, que continua a sofrer os efeitos de ter deixado de ser a principal base em Espanha da Ryanair, que passou a aposta principalmente em El Prat, o que é uma das explicações para este aeroporto escapar à tendência de queda que se verifica nos aeroportos espanhóis.
Em 47 aeroportos espanhóis com dados de tráfego do primeiro quadrimestre publicados pela AENA, apenas oito tiveram mais passageiros que no período homólogo de 2010.
No mês de Abril a situação foi ainda um pouco mais negra, com apenas sete aeroportos a escaparem à tendência de queda, com destaque para Barcelona-El Prat que teve um aumento de 4% ou 114,7 mil, para 2,994 milhões de passageiros.
Em Abril, os aeroportos espanhóis tiveram uma quebra do total de embarques e desembarques em 7,3% ou 1,265 milhões, para 16,111 milhões.
Madrid-Barajas foi também neste mês o que teve a queda maior, em 9,8% ou 421,3 mil passageiros, para 3,87 milhões.
Entre os maiores aeroportos, as quedas mais fortes em Abril a seguir a Madrid-Barajas ocorreram em Alicante (-14,5% ou menos 131 mil, para 769,5 mil), Gran Canária (-13,9% ou menos 129,6 mil, para 801 mil), Tenerife Sur (-11,3% ou menos 94,1 mil, para 740,3 mil) e Fuerteventura (-16,6% ou menos 75,8 mil, para 380,4 mil).
O tráfego no mês de Abril, especialmente de e para as ilhas e costas espanholas, foi algo penalizado por a Páscoa ter sido mais cedo este ano.


As informações são"Presstur".Sempre é citado o link de referência. O conteúdo é de Responsabilidade:Samuel Pereira da Silva

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