A Boeing ganhou a maior encomenda de sempre, no valor de 20,5 mil milhões de euros, com o acordo para a venda de 70 aviões 777 à Emirates Airlines, o modelo dominante da frota da companhia do Médio Oriente.
Presidente da Emirates Airlines |
O acordo, assinado hoje no Dubai Air Show, prevê a encomenda firme de 50 aviões avaliados em 13,2 mil milhões de euros (18 mil milhões de dólares), ficando os restantes como opcionais, o que perfaz um valor total de 20,5 mil milhões de euros, disse o presidente da Emirates Airlines, Sheikh Ahmed bin Saeed Al Maktoum, citado pela Bloomberg.
De acordo com o presidente da companhia aérea com sede no Dubai, as entregas dos aviões começarão a ser feitas em 2015, altura em que a Emirates vai retirar de circulação alguns dos veículos mais antigos.
A Emirates Airlines é o maior operador do Boeing 777, com capacidade para cerca de 375 pessoas, tendo atualmente na sua frota 94 aviões deste modelo e uma carteira de encomendas de mais 41, e é também o maior cliente do Airbus SAS A380, o avião com dois andares.
A Emirates Airlines, propriedade do Governo do Dubai, transformou-se na principal companhia aérea do mundo em tráfego internacional, utilizando a sua localização nos Emirados Árabes Unidos como um centro multidirecional para destinos de serviço global.
A empresa norte-americana Boeing já disse que o contrato com a Emirates contribuiu para o melhor ano de sempre do modelo 777, superando o recorde de 154 unidades encomendadas em 2005, tendo vindo a aumentar a produção, de mês para mês, para conseguir responder à procura.
"A encomenda vai permitir manter muitos empregos nos Estados Unidos, vários milhares", afirmou Jim Albaugh, presidente executivo da Boeing Commercial Airplanes.
Segundo Sheikh Ahmed, citado pela Bloomberg, "a companhia aérea está a analisar um vasto leque de opções de crédito, incluindo o crédito à exportação", adiantando que também irá estudar a aquisição de mais A380.
A Emirates Airlines é propriedade do Governo do Dubai, que está ainda a recuperar de uma crise de dívida, depois da explosão da bolha especulativa no mercado imobiliário no emirado, há dois anos.
As informações são"RTP".Sempre é citado o link de referência. O conteúdo é de Responsabilidade:Alan Alves