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Aviões da Vasp continuam parados em Salvador

Enquanto as barracas de praia de Salvador e Ipitanga, na Bahia, continuam sendo demolidas - quer sejam de pequeno, médio ou grande porte - por se localizarem em área da União, as sucatas de três aeronave da extinta Vasp permanecem estacionadas num pátio auxiliar do Aeroporto Internacional de Salvador. Segundo o jornal Tribuna da Bahia, que já denunciou o fato em fevereiro deste ano, o caso ainda não foi solucionado - nessa quarta-feira, as aeronaves ainda estavam no local.

Em 2 de fevereiro, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) anunciou a criação do Programa Espaço Livre Aeroportos. O objetivo seria o desmonte de 26 aviões da antiga companhia aérea, e revenda do material como sucata. Além das três aeronaves de Salvador, a Vasp possui outros 24 aviões ocupando espaço público em aeroportos brasileiros das cidades de Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Manaus, Brasília, Campinas e Guarulhos. O custo do desmonte (R$ 3 mil) e do armazenamento das peças será da Infraero, de acordo com a Agência Brasil.

Segundo essa agência, o valor de mercado das sucatas de avião está avaliado em  R$ 50 mil. São bens adquiridos por US$ 30 milhões a US$ 35 milhões e se desvalorizam, caindo para cerca de US$ 5 milhões após o uso comercial da embarcação. Com a falência da Vasp, em 2005, foram sendo encostados. A estadia no terminal dos aeroportos, segundo informações do CNJ prestadas em fevereiro, tem um custo de  R$ 1.200, arcados pelos credores da Viação Aérea São Paulo, isto é, a massa falida da empresa paulista.

Desde 2004, a companhia falida abandonava alguns aviões para serem “canibalizados” (tenha suas peças retiradas para que outros pudessem funcionar). Os equipamentos deixados de lado em Salvador acumulam sinais de ferrugem e peças faltando. Chega a representar problema de saúde pública, notadamente como possível foco de transmissão da dengue. “Estão abandonados. É importante que se tome uma atitude o quanto antes em relação a isso. Tem que tirar esses equipamentos daqui”, contou a corretora Jane Lacerda.

O programa do CNJ foi iniciado no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. O desmonte das aeronaves da Vasp está previsto para começar este mês. Depois do desmonte, a 1ª Vara de Falências de São Paulo vai realizar leilões destas aeronaves sucateadas. O recurso apurado será repassado à massa falida.

A retirada das aeronaves vai devolver à Infraero uma área de 170 mil metros quadrados. Depois da Vasp, o programa objetiva retirar os aviões de outras companhias aéreas falidas, como Transbrasil, Fly e Skymaster, além dos aviões apreendidos em processos criminais, que devem ser retirados dos pátios até agosto. Estima-se que a Infraero guarde 119 aeronaves sem uso em todos os terminais aeroportuários do país.

O juiz auxiliar da Corregedoria do CNH, Marlos Melek, disse que é impossível calcular o prejuízo por causa de todos os aviões parados. “Se contabilizarmos seis anos em que 170 mil metros quadrados estão sem uso e com um piso pronto para o deslocamento do espaço, além do movimento de aviões, teria um terminal de passageiros com restaurantes, pontos de venda, bancos”, analisou. A a assessoria do Conselho Nacional de Justiça e a assessoria de comunicação da Infraero não falaram sobre o assunto.




Fonte/Via:JC OnLine

Este conteúdo divulgado neste Blog, Sempre é citado como fonte e o link de referência. O conteúdo divulgado e de Responsabilidade de:Samuel Pereira

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