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Novata em Congonhas, empresa NHT diz que venda é "possibilidade"


Um nome chamou a atenção quando a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) divulgou a lista das companhias aéreas que ganharam espaço no aeroporto de Congonhas, há um ano. A empresa gaúcha de aviação regional NHT completa neste sábado um ano de operação no local. A companhia ficou na frente da Azul e da Webjet na ordem de distribuição de slots (horários de pouso ou decolagem) e hoje opera voos de segunda à sexta para Curitiba no período da noite.
Dentro de Congonhas, a empresa é vista como um peixe fora d`água. Primeiro, porque é a única que opera com uma aeronave de pequeno porte – um modelo LET com 19 lugares. Outra razão é porque, depois da reformulação da malha da Pantanal que priorizou destinos de alta densidade, a NHT é a única companhia 100% focada no segmento de aviação regional presente em Congonhas.
No mercado, comenta-se que a empresa suporta o prejuízo da operação em Congonhas com a ambição de ser vendida para outras companhias. O diretor da NHT, Jeffrey Kerr diz que a empresa não está à venda, mas que essa é uma possibilidade. Para ele, a presença no aeroporto elevou o valor de mercado da companhia. A NHT responde por 0,02% do market share no setor aéreo brasileiro, de acordo com dados de fevereiro da Anac.
“Os parceiros da TAM na aviação regional eram a Trip, a Pantanal e a NHT. A Pantanal e a Trip já foram adquiridas”, diz Kerr. A NHT será a próxima? “Quem sabe”, responde o executivo, que ressalta que a companhia nunca foi procurada por companhias interessadas na aquisição.
Para a NHT operar em Congonhas é um desafio ainda maior. “A entrada no aeroporto foi uma conquista. Mas sabemos que não temos um avião adequado para operar no local”, afirma o diretor de planejamento da NHT, Jeffrey Kerr.
Segundo ele, a empresa pretende adquirir um avião turboélice com capacidade maior para aproveitar o espaço em Congonhas. A meta da empresa é ligar São Paulo a uma cidade do interior do Rio Grande do Sul ou Santa Catarina – provavelmente Santa Maria (RS), Passo Fundo (RS), Concórdia (SC) ou Caçador (SC).
O entrave para o projeto é o tempo entre os slots para pouso e decolagem em Congonhas. Hoje, a companhia deixa seu avião parado no pátio cerca de sete horas. “A aquisição de um ATR (aeronave turboélice francesa) custa R$ 18 milhões. Para viabilizar esse investimento, o avião precisa voar de dez a 12 horas por dia”, diz Kerr. Segundo ele, a NHT está tentando negociar com as demais companhias uma troca de slots para deixar seu avião menos tempo no solo.
Até lá, a companhia continuará a ter dificuldades para equalizar os custos da operação. Uma passagem de São Paulo para Curitiba comprada com uma semana de antecedência custa R$ 430 na NHT, enquanto o mesmo trecho sai por até R$ 318 em companhias concorrentes, segundo consulta do iG.
Apesar da diferença de preços, a NHT diz que consegue decolar com 50% de ocupação da aeronave em Congonhas, a mesma da média da operação total da empresa.
Criada em 2006, a NHT possui seis aeronaves LET e voa para 14 cidades, todas na região Sul, com exceção de São Paulo. A companhia faz parte da holding JMT Administração e Participações, que também é dona da empresa de transporte rodoviário Planalto.


Via: Economia - iG Marina Gazzoni, iG São Paulo
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