A Infraero iniciou um trabalho de levantamento e registro das ocorrências que envolvem lasers na operação de pouso e decolagem, na região dos aeroportos sob sua administração. O objetivo é mapear esses casos para planejar ações preventivas de interferências nas operações.
Os registros começaram a ser feitos em 2010, quando as áreas de Navegação Aérea, Operações e Segurança dos aeroportos começaram a receber relatos mais frequentes de pilotos atingidos por raios de laserpoints - equipamentos similares a uma caneta que emitem uma luz capaz de alcançar distâncias de até dois mil metros. Só no ano passado, os 67 aeroportos da Rede Infraero contabilizaram 282 relatos, a maioria no estado de São Paulo.
"A Infraero tem orientado seus aeroportos a fazer o registro dessas ocorrências para que a empresa possa notificar autoridades como o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) e as autoridades locais, como Governos de Estado, Prefeituras e Polícias Federal, Civil e Militar, para combater esse problema", explicou o coordenador de Segurança Operacional, Luís Xavier de Oliveira Souza.
"A pessoa que aponta um laser para uma aeronave ignora o fato de que essa luz pode ofuscar e até mesmo cegar um piloto que está nas fases críticas da operação, no procedimento de pouso ou decolagem, o que pode colocar várias vidas em risco", alertou Luís Xavier.
Via:Mercado e Eventos