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Aeroportos do interior de São Paulo tentam atrair mais voos

Enquanto em Ribeirão Preto (313 km de São Paulo) o aeroporto Leite Lopes bate recordes de passageiros e se prepara para receber mais uma companhia aérea --a Azul--, outras cidades da região tentam alavancar a aviação comercial. 
Franca, São Carlos, Araraquara e Barretos não receberam, durante todo o ano passado, um único passageiro proveniente de voos regulares. Essas cidades, porém, querem tirar seus terminais do quadro de subutilização. 
No caso de Araraquara (273 km de SP), o aeroporto Bartolomeu de Gusmão recebeu anteontem (17) três voos desviados de Ribeirão. Isso ocorreu porque o Leite Lopes está proibido pela Anac, desde a quinta-feira passada, de operar com a pista molhada. 
A Prefeitura de Araraquara afirma que, em 2010, fez ao Estado um pedido de municipalização do terminal aéreo local. A administração diz que, se assumir o contro le do aeroporto, poderá fazer investimentos para que o local receba voos diários. 
Em São Carlos (232 km de SP), de acordo com o secretário de Planejamento e Gestão, Rosoé Francisco Donato, a prefeitura também já pediu ao Estado investimentos no aeroporto Mário Pereira Lopes. 
O principal pedido é a ampliação da pista, que hoje é de 1.700 metros --a menor dentre as quatro cidades. 
O investimento, segundo Donato, tem como objetivo não apenas fomentar a aviação comercial na cidade, mas também garantir o pouso de aviões maiores para o centro de manutenção da TAM, que fica ao lado do terminal. 
BARRETOS
Outra cidade que pleiteia entrar na rota de voos domésticos é Barretos (423 km de SP). O prefeito Emanoel Carvalho (PTB) disse que a cidade tem demanda ao menos para uma ligação aérea com Ribeirão --para o acesso de empresários e de pacientes e médicos que vão ao Hospital do Câncer. 

Durante a tradicional Festa do Peão, em agosto, Barretos já re cebe grande volume de voos fretados. 
Carvalho já vê no aeroporto da cidade boas condições estruturais. Por isso, uma negociação para a rota Barretos-Ribeirão chegou a ser feita com a Passaredo. Por meio de sua assessoria, a companhia confirmou a conversa em 2010, mas disse que a ideia não avançou. 
Uma das principais barreiras para a entrada de companhias aéreas nas cidades é a rentabilidade das rotas. 
Em Franca (400 km de SP), segundo maior município da região, o secretário do Desenvolvimento, Alexandre Ferreira, disse que há interesse em voos regulares, mas que entende o argumento das empresas aéreas. "As companhias julgam que é inviável. Não adianta só a gente querer, se o voo vai ser deficitário", afirmou. 



Via:Folha Online - Leandro Martins

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