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Recente anúncio de fusão TAM/LAN desperta interesse de empresas estrangeiras

O recente anúncio da formação da maior companhia aérea da América do Sul, com a união da brasileira TAM e da chilena LAN Airlines, a Latam, já começa a despertar o interesse de empresas do ramo no exterior. "Um desejo nosso é trabalhar com a Lan e a TAM, conhecemos as duas companhias muito bem", disse Michael Lillis, presidente da diretoria consultiva da Avolon para América Latina, uma empresa irlandesa que opera contratos de leasing de aeronaves.

Para Lillis, a fusão será importante não apenas para os países envolvidos como para a América do Sul. "Teremos uma companhia muito forte, com uma força financeira enorme", avaliou. O presidente acredita que a necessidade de uma frota maior pela Latam possa atrair a demanda da companhia. Ele, que foi próximo do capitão Rolim Amaro, fundador da TAM, garante que a possibilidade da fusão foi tema de um jantar informal realizado há 12 anos, em Santiago. "Rolim teve esse sonho, de criar uma força global entre as duas companhias".

Devagar, a empresa irlandesa já começa a ingressar no mercado brasileiro. Em um mês, deve fechar um contrato de leasing de 15 aeronaves com uma empresa que já atua no Brasil. O nome da companhia não foi divulgado porque o contrato ainda não foi assinado. O Brasil, segundo ele, é um dos dois países que estão no foco da Avolon - o outro é a China. "O Brasil é um dos pontos forte do mundo economicamente hoje ao apresentar um ritmo de crescimento consistente", disse.

Tanto otimismo explica-se com números. Segundo Lillis, o crescimento do setor aéreo tem sido o dobro da expansão do Produto Interno Bruto (PIB). No caso do Brasil, a projeção oficial do governo é de um avanço de 6,5% este ano, o que significaria um aumento de 13% do setor aéreo no País. O único temor da Avolon com o Brasil tem relação com a infraestrutura. "Não sabemos se o País tem capacidade de absorver mais aviões por causa dos aeroportos", comentou. Mesmo assim, ele elogiou o trabalho da presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Solange Vieira, que tem mostrado determinação, segundo Lillis.

Além de arrendar aviões para companhias interessadas, a Avolon também compra e arrenda aeronaves por um período de cinco a sete anos de companhias que desejam obter dinheiro em caixa. Os negócios com o Brasil, no entanto, vão apenas nessa via. A irlandesa não costuma ter em sua frota aeronaves da Embraer, trabalhando apenas com aviões da Boeing e da Airbus. O presidente da diretoria consultiva garantiu, no entanto, que, se houver interesse pelas aeronaves brasileiras, negócios serão fechados.

Fonte:Célia Froufe, da Agência Estado

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