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Jato cai na Baia de Guanabara após pane hidráulica e elétrica

Os pilotos tiveram sorte: sofreram uma pane muito grave já nos momentos iniciais do voo.
Oito horas desde o acidente até a retirada do avião de dentro d´água. Bombeiros, mergulhadores - 50 homens - além de caminhões e guinchos. O jatinho inundado deu trabalho.
A pista principal do aeroporto ficou interditada por dez horas. Pousos e decolagens, apenas na pista auxiliar. O Santos Dummont fechou três vezes ao longo do dia. Passageiros de 160 voos foram prejudicados com cancelamentos e atrasos.

"Na hora do check-in veio um anúncio de que todos estavam cancelados e todos sairiam do Galeão", conta uma passageira.
O especialista em gerenciamento de risco, Gustavo Melo, acredita que a Aeronáutica deve terminar a investigação em pouco tempo. "Ele está com o avião inteiro - tem uma perda total, um dano - mas ele está com o avião pronto para ser investigado, os pilotos estão vivos. Subsídios não faltam para a investigação ser bem rápida".
A Ocean Air informou que o avião foi fabricado nos Estados Unidos há 24 anos e que a última manutenção foi feita há três meses. Segundo a empresa, o Lear Jet estava avaliado em R$ 18 milhões e não poderá ser recuperado porque as duas turbinas ficaram completamente molhadas.
Causas do acidente
O Lear Jet 55 é um jato de cinco toneladas de peso, bastante confiável, fabricado até 20 anos atrás. Mas o que se acidentou em Santos Dumont sofreu uma dupla pane, hidráulica e elétrica, fato bastante raro.
Foi logo após a decolagem da cabeceira 20, a que vai no sentido do Pão de Açúcar, que os pilotos perderam as principais indicações no painel - que é bastante moderno e tem os instrumentos principais representados em telas que ficaram pretas.
Perderam também os rádios, e só puderam declarar uma emergência através de um código específico acionado no Transponder, aparelho que transmite para o controle em terra informações sobre o voo.
A decisão de regressar ao aeroporto foi tão rápida que os pilotos sequer se preocuparam com a cabeceira correta, e foram para o pouso no sentido contrário ao da decolagem. A sorte é que o vento estava calmo e a visibilidade excelente.
Mas o avião perdeu também os sistemas hidráulicos e, por isso, perdeu a capacidade de acionar superfícies auxiliares de voo, como flapes, além dos reversores das turbinas, o que tornaria muito difícil frear a aeronave nos 1.400 metros de pista.
Ao tocar a pista em velocidade um pouco acima da normal, também o anti-skidding - o ABS do avião, que é elétrico - não pode ser acionado.
No final da pista, conscientes de que não conseguiriam parar o avião, os pilotos tentaram um cavalo de pau, como maneira de diminuir o impacto na água, e caíram no mar com a cauda primeiro.


Fonte: pe360graus.com

Abaixo tem uma Maps

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