A Transportadora Aérea Portuguesa tem de se recapitalizar de forma “urgente” antes que surja uma nova crise, já que o Governo considera que ela não irá sobreviver se voltar a ocorrer alguma como a da subida do preço do petróleo, de 2008, ou como a da queda da procura, de 2009, diz o jornal i.
A TAP pode ser arrastada para “a ruptura financeira e para impossibilidade de solver compromissos”, de acordo com as conclusões que terão sido retiradas de uma comissão constituída em 2009 para a reestruturação da empresa.
Melhorar a liquidez da empresa com base nos activos disponíveis e na melhoria dos resultados operacionais não tem chegado, o que obriga a considerar “todas as alternativas que permitam defender os interesses inalienáveis da empresa e do país em matéria de transporte aéreo”.
No entanto, “ainda não há uma decisão” sobre a privatização, não sendo possível adiantar prazos nem conhecer “o impacto esperado do ponto de vista da evolução do défice”. De qualquer das formas, o Governo parece querer garantir “os postos de trabalhos associados às empresas a alienar”.
“Mantendo-se em crescendo os níveis de produtividade que a TAP tem atingido, comparáveis com a média das congéneres, há condições para a empresa continuar a oferecer excelentes oportunidades de trabalho, independentemente do dono”, é um excerto da carta do gabinete de António Mendonça descrito pelo.
Fonte:Jornal de Negócios - Portugal