Grupo12Horas.Aérea

Francis Tam explica empréstimo de 200 milhões à companhia aérea

O secretário para a Economia e Finanças, Francis Tam, confirmou na sexta-feira que o Governo emprestou 200 milhões de patacas à Viva Macau, entre 2008 e Setembro de 2009. O governante garantiu que o Executivo não está a considerar nova injecção de capital na companhia – para a Autoridade de Aviação Civil (AAM) é o cenário mais provável – mas o presidente da transportadora aérea, Ngam In Leng, continua a insistir no apoio financeiro, fala em novos investidores e diz que dentro de dois meses os problemas da empresa estarão resolvidos.
O empréstimo foi concedido Viva Macau através do Fundo de Desenvolvimento Industrial e de Comercialização (FDIC) que, sublinhou Francis Tam, oferece “vários tipos de apoio” a “várias empresas de vários sectores em várias alturas”. Os estatutos estipulam que o fundo (sob alçada dos Serviços de Economia) serve para “apoiar financeiramente projectos e acções de aperfeiçoamento das condições das empresas comerciais” (privadas ou de capitais públicos). Porém, a forma como o erário público está a ser gerido motivou criticas por parte dos democratas que falam em “tráfico de interesses”.
Francis Tam justificou-se: o empréstimo de “quase 200 milhões de patacas” foi concedido porque a indústria financeira foi “fortemente atingida” pela crise financeira e porque o plano de garantia de crédito de cinco milhões de patacas para as pequenas e médias empresas “não seria adequado” para uma companhia aérea. “Em relação à Viva Macau, é verdade que o Governo concedeu empréstimos através do FDIC. Foi um empréstimo – concedido nas condições normais dos outros empréstimos - e não um subsídio especial”, ressalvou o secretário.
O empréstimo, explicou, foi realizado através de uma hipoteca que incluiu os bens da empresa e dos accionistas “para garantir que o erário público está salvaguardado”, e teve em conta “o papel da companhia no desenvolvimento económico” de Macau, uma vez que as “rotas aéreas são muito importantes para um destino turístico”.
A Viva Macau entrou com novo pedido de injecção de capitais em Dezembro mas Francis Tam não dá garantias: “Vamos ter em conta a estabilidade da companhia aérea antes de tomarmos qualquer decisão. De momento, não estamos a considerar conceder nenhum novo empréstimo”. E, voluntariamente, mudou de assunto e começou a defender que a saída de Lee Peng Hong do Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau (IPIM) é uma “mobilidade normal de pessoal” dentro da Administração (ver caixa).
A AACM está “claramente informada” sobre a situação financeira da Viva Macau, declarou o presidente do organismo, Simon Chan, citado na edição de ontem do Ou Mun. A autoridade recebe relatórios mensais da empresa que, segundo o responsável, não está a dar sinais de retoma. Adiantou ainda que o Governo poderá deixar de injectar dinheiro público na operadora.
Porém, a Viva Macau continua a defender o contrário e insiste no reforço dos apoios do Governo. Ngam In Leng, presidente da companhia, afirmou ao Va Kio, que há “vários” fundos de investimento que estão a ser “negociados” e destacou que os problemas da empresa serão águas passadas dentro de “dois meses”. Também em declarações ao Ou Mun, Ngam referiu que as receitas vão “continuar a subir” com o aumento do fluxo de passageiros e que as operações da Viva Macau podem vir a dar lucros. Os habituais atrasos e cancelamentos de voos da companhia foram apresentados como “ajustamentos normais”.


FONTE:Hoje Macau

Grupo12Horas.Aérea

About Grupo12Horas.Aérea -

Author Description here.. Nulla sagittis convallis. Curabitur consequat. Quisque metus enim, venenatis fermentum, mollis in, porta et, nibh. Duis vulputate elit in elit. Mauris dictum libero id justo.

Subscribe to this Blog via Email :
© Copyright 2017 12Aérea News. Designed by HTML5 | Distributed By . G12horas.Aerea.