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Aeroporto volta a operar 100%

As restrições às operações no Aeroporto Lauro Carneiro de Loyola, de Joinville, acabaram. Depois de quatro meses, a Aeronáutica liberou totalmente pousos e decolagens pela cabeceira 15. Desde setembro, o uso estava limitado por causa de árvores altas na cabeceira. A liberação dá mais espaço para os aviões: eles passam a contar com os 1.640 metros.

Os pousos e decolagens também foram liberados com chuva. – Como as aeronaves pousavam e decolavam antes da restrição, mesmo com chuva, isso deve ser restabelecido – diz o superintendente da Infraero em Joinville, Sérgio Ribeiro.

A decisão de pousar e decolar com mau tempo depende dos pilotos. A Gol está normalizando as operações no terminal com dias chuvosos. Já a TAM, alegou que não foi notificada.

A última vistoria feita em Joinville foi em 22 de dezembro, quando técnicos da Aeronáutica estiveram no local e enviaram relatórios ao Centro Integrado de Defesa e Controle do Espaço Aéreo (Cindacta 2). O órgão recomendou que mais árvores fossem cortadas. Os trabalhos foram feitos esta semana e a Infraero enviou um novo pedido ao Cindacta. A Infraero foi informada ontem da decisão e retirou a pintura da pista e o balizamento que marcavam o limite.

Em setembro, 570 metros de pista foram interditados por causa de árvores com mais de 27 metros de altura que estavam próximas às cabeceiras e pista e precisavam ser podadas. A área tinha cerca de 117 mil m² de extensão. Dois meses depois, uma vistoria da Anac liberou a cabeceira 33, virada para o lado do mangue.

A vegetação das cabeceiras foi retirada, já a do entorno da pista continua de pé. Alguns moradores da localidade exigem indenização para que o corte das árvores seja feito. O processo foi encaminhado à Procuradoria do Município para análise.

A novela se arrasta desde 2002. Foram precisos sete anos para que as árvores alcançassem os 27 metros e só assim a prefeitura providenciasse a poda. Em julho, a Fundação Municipal do Meio Ambiente encaminhou o pedido de licença ambiental para a Fundação do Meio Ambiente para que as árvores em área de proteção ambiental fossem retiradas. A prefeitura decretou utilidade pública e abriu edital de licitação para os cortes. Foram necessárias duas tentativas até que o processo fosse aberto.

No dia 23 de setembro os 570 metros de pista foram interditados pela Anac e dois dias depois o corte das árvores começou. O trabalho era para ser feito 30 dias, mas se estendeu por 60 devido ao mau tempo. Uma nova vistoria só pode ser pedida depois do dia 11 de dezembro, quando as últimas árvores caíram. A demora aconteceu porque houve acordo com moradores que queriam utilizar a madeira para fins comerciais e por isso foi preciso esperar pela mudança de lua para não inviabilizar o uso.

FONTE:Diário Catarinense

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