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Falta espaço para os aviões nos aeroportos em horários de pico

Um estudo apresentado pelo Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea) mostra que, em horários de pico, já não há espaço suficiente para os aviões no pátio de diversos aeroportos brasileiros. Guarulhos, na Grande São Paulo, e Congonhas estão entre eles. O problema só não é mais grave, explica o Snea, porque, nessas horas, os responsáveis pelo controle de voo operam de tal forma que impedem a superlotação, fazendo pequenas modificações nos horários dos embarques e desembarques.

O levantamento, realizado pelo professor Elton Fernandes, da Coppe, identifica as restrições nos aeroportos de olho no aumento do movimento nas cidades-sede da Copa do Mundo de 2014. Os terminais de São Paulo, tanto Congonhas quanto Guarulhos, que concentram 30% dos passageiros no país, são os que atualmente mais ultrapassam o limite de ocupação do pátio. "Há uma defasagem entre o crescimento do transporte aéreo e o crescimento da infraestrutura. Será necessário fazer expansão antes da Copa. Estamos operando no batente da capacidade", afirma o diretor de operações do Snea, comandante Ronaldo Jenkins.

Em Congonhas, no horário de maior movimento na última sexta-feira (4), 33 aeronaves estão previstas para transitar pelo aeroporto, mas os espaços para os aviões são apenas 23. No caso de Guarulhos, a sobra é de 12 aeronaves. O Aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília, também vive vários momentos ao longo do dia de ocupação acima da capacidade máxima. Entre os grandes, o único aeroporto que opera sempre com vagas sobrando no pátio é o Galeão, no Rio de Janeiro. "É necessário que ele tenha essa folga para o caso de ser necessário transferir voos", explica o professor Elton Fernandes.

Essa ocupação excessiva acaba acarretando em atrasos nos horários mais movimentados, além disso, diz Jenkins, "quando um avião não cumpre a menor rota e precisa esperar em solo ou no ar, isso significa custos maiores". Diante dessas limitações na infraestrutura, o Sindicato reclama que a Anac tem optado por reduzir o número de pousos e decolagens, o que impede que as empresas aéreas cresçam. Guarulhos, que já operou com 58 pousos e decolagens por hora, caiu para 45; em Congonhas, foi de 44 para 33.

Os especialistas calculam que levam, no mínimo, três anos entre a aprovação do projeto e uma obra simples para a ampliação do pátio de um aeroporto. As obras que estavam previstas para iniciar em 2009 ainda não começaram. Ou seja, na melhor das hipóteses, ampliações só em 2013, para a Copa das Confederações.

fonte:(Débora Thomé - AE)

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