Terminal que desabou em Guarulhos tinha trincas e infiltração, diz TCU
Fiscalização do Tribunal de Contas da União (TCU) no terminal remoto do aeroporto internacional de Guarulhos (SP), entregue no início de 2012 e que custou à Infraero R$ 85,7 milhões, encontrou problemas como trincas no piso e indícios e vazamento no telhado ou tubulação, indicando que os serviços foram “executados com qualidade deficiente.”
No dia 2 de dezembro de 2011, uma parte da estrutura auxiliar de sustentação dos dutos de ar condicionado do terminal cedeu, deixando duas pessoas feridas. O acidente aconteceu no momento em que o governo realizava uma entrevista coletiva para anunciar a antecipação da abertura do terminal que, por conta disso, acabou adiada.
As informações são"G1 por Fábio Amato ".Sempre é citado o link de referência. O conteúdo é de Responsabilidade:Karina Souza Santos
No dia 2 de dezembro de 2011, uma parte da estrutura auxiliar de sustentação dos dutos de ar condicionado do terminal cedeu, deixando duas pessoas feridas. O acidente aconteceu no momento em que o governo realizava uma entrevista coletiva para anunciar a antecipação da abertura do terminal que, por conta disso, acabou adiada.
Aprovado na última quarta-feira (22) pelo plenário do tribunal, o relatório aponta ainda “conduta omissiva” da Infraero no acompanhamento da obra, entregue à construtora Delta com dispensa de licitação e sob a justificativa de ser emergencial. Afirma ainda que a estatal cometeu irregularidade ao receber o terminal “sem que a obra estivesse satisfatoriamente concluída.”
Apesar dos problemas, a conclusão da fiscalização do TCU é que a obra “não apresenta patologias significativas”, já que as irregularidades foram solucionadas e os “vícios construtivos não são considerados graves.” De acordo com a Infraero, a Delta concluiu na quarta-feira (22) a correção dos problemas.
Apesar dos problemas, a conclusão da fiscalização do TCU é que a obra “não apresenta patologias significativas”, já que as irregularidades foram solucionadas e os “vícios construtivos não são considerados graves.” De acordo com a Infraero, a Delta concluiu na quarta-feira (22) a correção dos problemas.
Os fiscais do TCU realizaram a vistoria entre os dias 27 de setembro e 5 de novembro de 2012.
O terminal tem 12,2 mil metros quadrados e é chamado de remoto porque fica desconectado do aeroporto – está a cerca de 2 quilômetros dos terminais 1 e 2. Ele foi construído na área onde ficava o antigo galpão de cargas da Vasp.
Trincas com 5 cm de espessura
Segundo o relatório, as trincas foram encontradas “essencialmente” no saguão de embarque do terminal remoto “com maior incidência próximo à porta de entrada do terminal, estendendo-se até a área de check-in.” Elas tinham espessura “da ordem de 5 cm” e “vários metros de comprimento em direções difusas.”
No momento da fiscalização, as trincas atingiam a laje de concreto que constitui o piso do terminal, mas não eram aparentes porque ainda não haviam rompido a manta vinílica que reveste o piso. Elas foram notadas pelos fiscais porque provocavam depressões nessa manta.
O relatório aponta que o problema requeria atenção por conta da “espessura considerável” das trincas, que poderiam causar desconforto aos usuários e até mesmo acidentes.
Além disso, o documento relata que foram observadas manchas de umidade na parede do mezanino do terminal, revelando “possíveis infiltrações no telhado ou vazamentos em tubulações.”
Questionada sobre as conclusões do relatório, a Infraero informou que, no final de 2012, enviou comunicado à Delta Construções S/A, responsável pela construção do terminal 4 de Guarulhos, solicitando as correções apontadas pelo TCU o que, segundo a estatal, já foi feito. A Infraero informou ainda que não houve custo adicional por essas correções, pois os serviços foram realizados durante a garantia da obra.
Segundo o relatório, as trincas foram encontradas “essencialmente” no saguão de embarque do terminal remoto “com maior incidência próximo à porta de entrada do terminal, estendendo-se até a área de check-in.” Elas tinham espessura “da ordem de 5 cm” e “vários metros de comprimento em direções difusas.”
No momento da fiscalização, as trincas atingiam a laje de concreto que constitui o piso do terminal, mas não eram aparentes porque ainda não haviam rompido a manta vinílica que reveste o piso. Elas foram notadas pelos fiscais porque provocavam depressões nessa manta.
O relatório aponta que o problema requeria atenção por conta da “espessura considerável” das trincas, que poderiam causar desconforto aos usuários e até mesmo acidentes.
Além disso, o documento relata que foram observadas manchas de umidade na parede do mezanino do terminal, revelando “possíveis infiltrações no telhado ou vazamentos em tubulações.”
Questionada sobre as conclusões do relatório, a Infraero informou que, no final de 2012, enviou comunicado à Delta Construções S/A, responsável pela construção do terminal 4 de Guarulhos, solicitando as correções apontadas pelo TCU o que, segundo a estatal, já foi feito. A Infraero informou ainda que não houve custo adicional por essas correções, pois os serviços foram realizados durante a garantia da obra.
As informações são"G1 por Fábio Amato ".Sempre é citado o link de referência. O conteúdo é de Responsabilidade:Karina Souza Santos