O aviso foi feito por meio de notificação enviada ao Tribunal Superior do Trabalho. Os sindicatos que representam o pessoal de terra e as tripulações comprometeram-se a manter 20 por cento dos funcionários em atividade, segundo informações da Agência Brasil.
A greve foi anunciada depois do fracasso de uma audiência de conciliação entre companhias aéreas e funcionários. As empresas propuseram um aumento salarial de 6,17 por cento, valor igual à inflação oficial acumulada desde o último reajuste.
Os trabalhadores, porém, exigem um aumento mínimo de sete por cento. Sem consenso, a decisão sobre a percentagem do aumento deverá partir da Justiça, mas só deverá ocorrer depois das férias de verão, em fevereiro.
Caso não se encontre uma solução até quinta-feira, a greve poderá causar transtornos nos aeroportos brasileiros durante a época de maior movimento, quando muitas famílias aproveitam as festas de final de ano para visitarem as famílias em outros Estados do país.
Em 2010, os trabalhadores do setor aéreo também anunciaram greve nas vésperas do Natal, mas a Justiça impediu a paralisação. A greve foi remarcada para janeiro, mas não aconteceu, graças a um acordo entretanto alcançado entre as empresas e os trabalhadores.
Porém, desta vez, a diferença é que as duas empresas líderes nos voos internos, a TAM e a Gol, estão a acumular prejuízos. Nos seus balanços do terceiro trimestre, reportam prejuízos líquidos de, respetivamente, 619,7 milhões de reais (257,6 milhões de euros) e 516,5 milhões de reais (214,7 milhões de euros).
As informações são"SIC Notícias".Sempre é citado o link de referência. O conteúdo é de Responsabilidade:Denilson Pereira da Silva