Um copiloto sequestrou um avião que fazia o percurso entre Adis Abeba e Roma pela Ethiopian Airlines e o desviou para o aeroporto de Genebra na manhã desta segunda-feira, gerando pânico entre autoridades europeias e controladores aéreos, que temiam o ato de terrorismo. Seu objetivo era supostamente o de pedir asilo político na Suíça. Mas, ao desembarcar, foi preso. Todos os 200 passageiros estão a salvos. Quando sobrevoava o Sudão, o co-piloto aproveitou que o piloto foi ao banheiro para se fechar dentro da cabine de comando. Autoridades do Cairo indicaram que, de fato, o avião informou ao espaço aéreo egípcio que havia sido sequestrado. Mas não pediu para pousar e seguiu para o espaço aéreo líbio.
O governo etíope, porém, indicou que o avião havia feito uma parada em Cartum, no Sudão, e o sequestrador poderia ter entrado no jato neste momento. O sequestrador, de 31 anos, solicitou que o avião fosse abastecido em Genebra. Ao pousar na cidade suíça nas primeiras horas da manhã, desceu da cabine por uma corda e se entregou à polícia local. Em Genebra, a polícia verificou cada um dos passageiros liberados. No voo estavam 193 passageiros. Deles, 140 eram italianos. Em diversos aeroportos, o incidente causou o cancelamento de voos. Um mensagem de voz que circulou no Twitter aparentemente confirmaria que o copiloto estaria buscando asilo político. "Precisamos asilo ou a garantia de que não seremos transferidos para o governo da Etiópia", indicou a mensagem. A polícia evitou comentar a gravação.
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