O Novo Aeroporto Executivo de São Paulo (Naesp/Catarina), projeto privado da incorporadora JHSF, pode se tornar um aeroporto internacional. ""Estamos em interlocução com todas as áreas de governo envolvidas"", disse Francisco Lyra, sócio no projeto e da consultoria CFly Aviation. A negociação passa por cinco ministérios: Secretaria de Aviação Civil (SAC); Ministério da Fazenda; Ministério da Justiça; Ministério da Saúde e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
De acordo com Lyra, o projeto daria um alívio aos aeroportos da capital - Guarulhos e Congonhas. "Hoje há muitos voos vazios de aviação executiva que chegam a Guarulhos ou a Congonhas, o que significa um desperdício no uso da capacidade aeroportuária", disse. O Naesp faz parte de um empreendimento da JHSF composto de um shopping, oito torres corporativas, um condomínio residencial, um ce ntro educacional e um complexo hospitalar, com uma área de 7 milhões de metros quadrados. Uma área de aproximadamente 2 milhões de metros quadrados será utilizada para o aeroporto, segundo Lyra - um terreno 25% maior do que o de Congonhas. O aeroporto ficará a cerca de 60 quilômetros de São Paulo e terá acesso pela Rodovia Castelo Branco.
O projeto prevê duas pistas, sendo uma de 2.470 metros e outra de 2 mil metros, além de áreas destinadas a hangares e pátio. A extensão das pistas permitirá que jatos executivos que operam longa distância utilizem o aeroporto. Este tipo de avião precisa de pistas longas e usa instrumentos para o pouso. O valor do investimento não foi informado. Segundo Lyra, a companhia fará encontros com investidores nas próximas semanas, voltados a fundos de investimentos para o projeto do aeroporto.
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