A Avianca Brasil vai reduzir o ritmo de expansão da oferta de voos em 2013 diante do atual cenário adverso do setor aéreo. A empresa pretendia começar a devolver suas 14 aeronaves Fokker MK-28, o chamado Fokker 100, no segundo semestre de 2014.
O plano será antecipado para janeiro do ano que vem. “O nosso plano ‘A’ era continuar a expandir a frota, recebendo novas aeronaves e mantendo os Fokker até 2014. O plano ‘B’ era substituir os Fokker pelas aeronaves novas da Airbus que vamos receber no ano que vem”, disse o presidente da Avianca Brasil, José Efromovich.
A decisão tem o objetivo de desacelerar o crescimento da companhia, que ampliou em 87% sua oferta de assentos para voos domésticos neste ano, a maior expansão do mercado. O aumento da capacidade fez a participação de mercado da empresa atingir 5,5% em setembro deste ano, contra 3,8% registrados no mesmo mês do ano passado, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
A Avianca começou a usar o Fokker em 2006, quando ainda se chamava Ocean Air. As aeronaves vieram da American Airlines e hoje têm cerca de 20 anos de operação. A empresa planeja devolver nove aeronaves do modelo até o fim do ano que vem. “Existe uma oferta no mercado brasileiro maior do que a necessária”, explica Efromovich.
A empresa já tem cinco aeronaves Airbus A318 previstas para chegar em 2013, mas o número pode ser maior, dependendo das condições do mercado. Por ter os mesmos controladores que a Avianca colombiana, a companhia brasileira pode receber aeronaves encomendadas pelo grupo se o mercado reagir. “Temos essa flexibilidade”, disse Efromovich. “Essa decisão faz parte do planejamento da empresa. Se achasse que o mercado está bom, a companhia receberia os Airbus e ficaria mais tempo com os Fokker”, avaliou o professor de Ciências Aeronáuticas da PUC-RS, Elones Ribeiro. Apesar da desaceleração, a Avianca ainda planeja ampliar em cerca de 30% sua oferta de assentos no ano que vem.
A expansão é possível porque as aeronaves Airbus A318 têm 120 assentos, contra 100 do Fokker. As líderes TAM e Gol adotaram neste ano uma postura mais conversadora nos seus planos de expansão. A Gol prevê reduzir sua oferta de assentos em 4,5% neste ano e, a TAM, em 2%. Em 2013, a perspectiva é de novos cortes. A TAM deve diminuir em até 7% sua oferta e a Gol prevê uma queda entre 5% e 8% só no primeiro semestre. Essa retração é uma tentativa das empresas de voar com aviões mais cheios e elevar a rentabilidade.
As informações são"".Sempre é citado o link de referência. O conteúdo é de Responsabilidade:
O plano será antecipado para janeiro do ano que vem. “O nosso plano ‘A’ era continuar a expandir a frota, recebendo novas aeronaves e mantendo os Fokker até 2014. O plano ‘B’ era substituir os Fokker pelas aeronaves novas da Airbus que vamos receber no ano que vem”, disse o presidente da Avianca Brasil, José Efromovich.
A decisão tem o objetivo de desacelerar o crescimento da companhia, que ampliou em 87% sua oferta de assentos para voos domésticos neste ano, a maior expansão do mercado. O aumento da capacidade fez a participação de mercado da empresa atingir 5,5% em setembro deste ano, contra 3,8% registrados no mesmo mês do ano passado, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
A Avianca começou a usar o Fokker em 2006, quando ainda se chamava Ocean Air. As aeronaves vieram da American Airlines e hoje têm cerca de 20 anos de operação. A empresa planeja devolver nove aeronaves do modelo até o fim do ano que vem. “Existe uma oferta no mercado brasileiro maior do que a necessária”, explica Efromovich.
A empresa já tem cinco aeronaves Airbus A318 previstas para chegar em 2013, mas o número pode ser maior, dependendo das condições do mercado. Por ter os mesmos controladores que a Avianca colombiana, a companhia brasileira pode receber aeronaves encomendadas pelo grupo se o mercado reagir. “Temos essa flexibilidade”, disse Efromovich. “Essa decisão faz parte do planejamento da empresa. Se achasse que o mercado está bom, a companhia receberia os Airbus e ficaria mais tempo com os Fokker”, avaliou o professor de Ciências Aeronáuticas da PUC-RS, Elones Ribeiro. Apesar da desaceleração, a Avianca ainda planeja ampliar em cerca de 30% sua oferta de assentos no ano que vem.
A expansão é possível porque as aeronaves Airbus A318 têm 120 assentos, contra 100 do Fokker. As líderes TAM e Gol adotaram neste ano uma postura mais conversadora nos seus planos de expansão. A Gol prevê reduzir sua oferta de assentos em 4,5% neste ano e, a TAM, em 2%. Em 2013, a perspectiva é de novos cortes. A TAM deve diminuir em até 7% sua oferta e a Gol prevê uma queda entre 5% e 8% só no primeiro semestre. Essa retração é uma tentativa das empresas de voar com aviões mais cheios e elevar a rentabilidade.
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