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Anac pode multar Pluna em R$ 360 mil por voo e cassar aérea


A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou nesta sexta-feira à noite que a empresa aérea uruguaia Pluna pode ser multada em até R$ 360 mil por voo e ter sua autorização para operar no Brasil cassada, caso não preste assistência devida aos passageiros afetados pela paralisação de suas operações.
Segundo a Anac, a companhia - que decretou paralisação das operações por tempo indeterminado - deverá prestar assistência integral aos passageiros prejudicados pelo encerramento dos voos, mesmo se o consumidor estiver retornando de outro país. A entidade afirma ainda que calcula as multas de acordo com a quantidade de passageiros não atendidos e que o valor cobrado por passageiro é de R$ 4 mil.
A agência recomenda ainda aos passageiros que não estão no Brasil a entrar em contato com os consulados em cada país.
Nesta quinta-feira, a companhia aérea uruguaia anunciou que deixará de voar "por tempo indeterminado" por causa das dificuldades em encontrar novos acionistas e devido à situação financeira que atravessa. De acordo com comunicado da companhia, todos os voos seriam suspensos nesta sexta-feira a partir das 12h (de Brasília).
Em um breve comunicado, a Pluna informou sobre sua decisão advertindo que "a situação econômico financeira da empresa torna impossível assegurar uma adequada operação". A nota indica que, nos próximos dias, a empresa usará todos seus recursos disponíveis para entrar em contato com os passageiros afetados pelas circunstâncias para buscar "a melhor solução possível".
Segundo a Anac, a Pluna operava voos no Brasil desde 1949 e atendia sete cidades brasileiras: Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Brasília, Porto Alegre e Foz do Iguaçu. Os voos da companhia tinham como destino Montevidéu e Punta Del Este, no Uruguai, e Santiago do Chile. Todas as operações da companhia eram realizadas com a aeronave Bombardier CRJ-900, com capacidade para 90 passageiros.
Caso
A Pluna anunciou a suspensão das atividades justo ao término do segundo dia de uma greve de 48h realizada pelos funcionários da companhia para reivindicar informações sobre os planos de futuro da empresa e a busca de um sócio que assuma o pacote de 75% das ações em venda da mesma.
A imprensa uruguaia especula sobre a intenção do governo de liquidar a empresa definitivamente e levá-la a reunião de credores para pagar provedores e trabalhadores.
No dia 15 de junho passado, o governo uruguaio anunciou um acordo com o grupo privado argentino Leadgate para sua "saída ordenada" da Pluna após o fracasso do plano de negócios que realizou nos últimos cinco anos desde que o Executivo de Tabaré Vázquez, o primeiro líder de esquerda da história do país, vendesse 75% da empresa.


As informações são"Terra Brasil Efe e da Reuters".Sempre é citado o link de referência. O conteúdo é de Responsabilidade:Samuel Pereira da Silva

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