O avião tinha saído do Rio de Janeiro com destino a Paris às sete da tarde, hora de Brasília. Quatro horas depois encontrava-se numa zona de tempestade.
Uma mensagem automática recebida em terra dava conta de uma falha no circuito elétrico. Depois disso não houve mais contactos.
O airbus tinha ficado sem indicadores de velocidade, o que fez desativar o piloto automático. Na altura, estavam apenas os dois copilotos na cabina. O comandante, de 58 anos, tinha ido dormir, mas voltou 11 minutos depois já após uma manobra manual de um dos seus ajudantes, que se revelou um erro fatal.
Apesar de um alarme sonoro, os dois homens, de 32 e 37 anos, não perceberam que tinha havido perda de sustentação do aparelho. O comandante ainda tentou inverter a queda mas o avião voava já a tão baixa velocidade que foi impossível.
O aparelho levou exatamente três minutos e 30 segundos a mergulhar nas aguas do oceano atlântico.
Morreram as 228 pessoas a bordo, os primeiros corpos foram resgatados uma semana depois. A maioria dos cadáveres e as caixas negra do avião só foram encontradas dois anos mais tarde, em 2011.
Dias depois do terceiro aniversario do acidente, este relatório da BEA, a agência civil francesa que investiga a queda do airbus, ameaça colidir com um outro da justiça francesa que responsabiliza as empresas Air France e Airbus por treino deficiente dos pilotos perante falhas técnicas.
As informações são"Diário IOL".Sempre é citado o link de referência. O conteúdo é de Responsabilidade:Samuel Pereira da Silva
