O diretor-presidente do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA), José Márcio Monsão Mollo, criticou nesta quarta-feira a forma como a Petrobras estabelece o preço do Querosene de Aviação (QAV) no Brasil, que, segundo ele, é o mais caro do mundo.
"Apesar de 80% do querosene de aviação ser produzido pela própria Petrobras, localmente, o preço é estabelecido como se ele fosse 100% importado, incluindo custo de frete e de nacionalização", disse Mollo durante seminário sobre transporte aéreo realizado nesta quarta-feira pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP). "Isso é uma caixa preta que a Petrobras não abre de forma alguma". Ainda de acordo com o executivo do SNEA, os 20% restantes são importados da região do Caribe e abastecem as regiões Norte e Nordeste do Brasil.
As despesas com combustíveis representam mais de 30% dos custos totais das companhias aéreas. Segundo Mollo, ao longo de 2011, o preço do QAV no Brasil subiu 33,55% e, neste ano, até maio, a alta acumulada é de 9,19%. A Petrobras reajusta mensalmente o preço do querosene de aviação.
Prejuízo
As aéreas brasileiras encerraram 2011 com um prejuízo total em torno de R$ 1,4 bilhão, segundo a Snea. "Cerca de R$ 1 bilhão foi o prejuízo somado da Gol e da TAM, empresas de capital aberto que divulgam seus resultados. Mas estimamos que, considerando também as companhias aéreas de capital fechado, o prejuízo do setor no ano passado ficou entre R$ 1,3 bilhão e R$ 1,4 bilhão", afirmou Mollo.
Prejuízo
As aéreas brasileiras encerraram 2011 com um prejuízo total em torno de R$ 1,4 bilhão, segundo a Snea. "Cerca de R$ 1 bilhão foi o prejuízo somado da Gol e da TAM, empresas de capital aberto que divulgam seus resultados. Mas estimamos que, considerando também as companhias aéreas de capital fechado, o prejuízo do setor no ano passado ficou entre R$ 1,3 bilhão e R$ 1,4 bilhão", afirmou Mollo.
Entre os motivos para o desempenho ruim, ele citou o aumento de custos. Além do preço do combustível, que subiu mais de 30% ano passado, ele mencionou a elevação de 130% nas tarifas aeroportuárias, promovida pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) também em 2011. "Em janeiro deste ano tivemos 150% de reajuste nas tarifas de comunicação e navegação e já está previsto um outro aumento de 83% em janeiro de 2013", disse.
As informações são"Galileu".Sempre é citado o link de referência. O conteúdo é de Responsabilidade:Samuel Pereira da Silva