O Aeroporto Silvio Name Júnior, em Maringá, está oficialmente enquadrado na categoria 7 desde a última sexta-feira (18), quando a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) expediu a notificação. Com isso, o terminal se torna um dos quatro do Sul do Brasil aptos a receber cargas internacionais com regularidade, ao lado do Afonso Pena (em São José dos Pinhais), Foz do Iguaçu e Porto Alegre.
As informações são"odiario.com".Sempre é citado o link de referência. O conteúdo é de Responsabilidade:Thiago Oliveira Ferraz
A autorização foi anunciada após a entrega de um caminhão do Corpo de Bombeiros, feita pelo Governo do Estado, há cerca de duas semanas. "Era o que estava faltando, pois todas as outras exigências que já foram cumpridas, como ampliação do pátio principal, equipamento completo de raio x e detector de metais, entre outros", conta o superintendente do aeroporto, Marcos Valêncio.
O aeroporto conta agora com uma unidade do Corpo de Bombeiros com três caminhões e outras viaturas menores, além de 28 homens trabalhando em regime de escala. A estrutura é uma das exigência da ANAC para garantir a segurança das operações.
A autorização para operação – conhecida no meio como Notan (Notice to Airman) – foi expedida por três meses. "Neste período haverá inspeções da ANAC para confirmar a documentação que enviamos, mas nós poderemos trabalhar com a categoria superior normalmente até até sair o documento definitivo", ressalta.
Melhorias para Maringá
A reclassificação do aeroporto trará diversos benefícios aos usuários e empresários, segundo Valêncio. Para os passageiros, a transformação imediata é a possível ampliação de voos da empresa Gol. "Agora poderemos receber mais voos de boings 737-800, que transporta 186 pessoas. Esse era um pedido da empresa Gol para ampliar suas operações na cidade, pois com a categoria 6 poderíamos fazer apenas 700 movimentações deste gênero em um trimestre, com o novo patamar, as operações desta aeronave podem ser diárias", explica.
Mas o impacto maior deve ser sentido na área comerciale a possibilidade de receber boings 767-300. Para Valêncio, a mudança colocará o aeroporto de Maringá na rota das grandes empresas e o tornará uma referência em todo o País, em função da sua posição estratégica.
Desde 2008 o aeroporto de Maringá recebe cargas internacionais. Com a reclassificação, o terminal se torna apto a atender demandas com maior frequência. "Antes os voos aconteciam quinzenalmente, ou menos, pois para o empresário o investimento só é interesse quando há regularidade, pois facilita o processo de comercialização do produto. Com a consolidação da nova categoria, as linhas poderão ser semanais, permitindo esse planejamento empresarial", afirma Valêncio.
A mudança deve atrair várias empresas em função da posição estratégica da cidade, opina o superintendente. "Nossa vantagem é a localização, ótima para aqueles que desejam despachar mercadorias para o Sul do Brasil, São Paulo e países do Mercosul. Diversos empresários, interessados em desviar do tumulto dos aeroportos de Guarulhos e Viracopos, já expressaram interesse em mudar sua rota para Maringá, caso haja voos regulares", ressalta.
As linhas comerciais devem ser administradas pela Elog (empresa que adquiriu o Porto Seco de Maringá em 2011) , e estava esperando a consolidação da nova categoria para iniciar a programação dos voos comerciais regulares e angariação de clientes.
Conforme Valêncio, a característica maior das cargas que chegam a Maringá são de produtos de alta tecnologia e alto valor agregado. "Acredito que a nova categoria é importante para o desenvolvimento da região e deve movimentar bastante o setor de logística de toda a região", fala.
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