TAM voltou a admitir interesse na TAP, mas o presidente da empresa diz que isso só depois da fusão com a LAN.
O presidente da TAM, Líbano Monteiro, deu novos sinais de que a companhia aérea brasileira pode avançar para a privatização da TAP. Citado pela imprensa brasileira, o gestor garantiu esta segunda-feira, dia 16, que a companhia aérea não irá pensar na aquisição da portuguesa TAP enquanto não fechar as negociações com a chilena LAN, uma operação que esperava estar concluída ainda este ano, mas que sofreu um forte atraso devido a questões concorrenciais.
Apesar de se repetirem os nomes de potenciais interessados - como a IAG-International Airlines Group (que resultou da fusão da British e da Iberia), a alemã Lufthansa e a Qatar Airlines -, a brasileira TAM foi até agora a única companhia a assumir publicamente que poderá concorrer à privatização da TAP. A venda da companhia aérea portuguesa tem sido sucessivamente adiada, mas a privatização faz parte do pacote de medidas acordadas com o Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e Comissão Europeia, com a ‘troika' a esperar que as condições de mercado permitam avançar com o processo ainda este ano.
"A TAM acompanha sempre a evolução do mercado de aviação, inclusive as fusões e as aquisições no sector. Hoje, o foco da companhia é avançar na criação do grupo LATAM, que resultará da fusão da TAM com a LAN Airlines", adiantou fonte da empresa ao Diário Económico, confrontada com as afirmações de Líbano Monteiro.
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| Fernando Pinto, que há dez anos é presidente da TAP, termina este ano mais um mandato e tem dito que gostaria de deixar a empresa privatizada |
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