Destroços do avião da Air France, que caiu ao longo da costa brasileira no dia 1º de junho de 2009 deixando 228 mortos, foram localizados ontem. Os investigadores franceses revelaram que têm "esperanças" de localizar as caixas-pretas da aeronave."Esses destroços foram identificados pelos investigadores como pertencentes ao avião A330-203, voo AF 447", informou, em nota, o BEA (Escritório de Investigações e Análises), em Paris.
No mesmo comunicado, a entidade diz que "informações complementares serão divulgadas no futuro"."A notícia favorável é que os destroços estão relativamente concentrados. Devido a isso, temos esperanças de encontrar as caixas-pretas", declarou o diretor do BEA, Jean-Paul Troadec.
Ele disse que foram encontrados "os motores e algumas partes da asa".Área de buscaO BEA iniciou no dia 25 de março uma quarta fase de buscas no mar para encontrar os destroços do voo AF 447, que desapareceu no Oceano Atlântico em 1º de junho de 2009, deixando todos os 228 passageiros e tripulantes mortos. As causas exatas da tragédia não foram elucidadas.A nova fase de buscas foi iniciada em uma zona de 10 mil km², ou seja, um raio de 75 km em torno da última posição conhecida do avião.
Nesta etapa, são usados três submarinos robôs --dois da fundação americana Waitt e um do instituto alemão Geomar. Com quatro metros de comprimento e pesando 800 kg, ele são capazes de chegar a 4.000 metros e têm sensores que podem detectar qualquer material da aeronave.Até hoje, apenas 3% da estrutura do Airbus e 50 corpos haviam sido resgatados. A terceira fase das buscas terminou em maio de 2010, sem sucesso. De acordo com o birô francês, a operação --que já custou US$ 12,5 milhões (R$ 20,8 milhões)-- é financiada pela Airbus e pela Air France.Com os destroços encontrados, será iniciada a fase cinco, financiada pelo governo francês, para resgatar as peças localizadas.
No mesmo comunicado, a entidade diz que "informações complementares serão divulgadas no futuro".
Ele disse que foram encontrados "os motores e algumas partes da asa".
Nesta etapa, são usados três submarinos robôs --dois da fundação americana Waitt e um do instituto alemão Geomar. Com quatro metros de comprimento e pesando 800 kg, ele são capazes de chegar a 4.000 metros e têm sensores que podem detectar qualquer material da aeronave.Via:Folha.com/Agora São Paulo
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