O governo quer levar companhias aéreas low cost para o terminal 2 do aeroporto de Lisboa "a partir do Inverno 2011/12", segundo o Ministério das Obras Públicas. E já há interessados.
A tutela confirmou a 17 de Março último que "está previsto que os embarques dos voos domésticos voltem a ser processados no terminal 1, quando estiverem concluídas as obras de expansão desse terminal, o que se encontra programado para o primeiro trimestre de 2012".
Assim, continuam as Obras Públicas, "uma vez terminada a sua função temporária [do terminal 2], está prevista a sua utilização para embarques simplificados de voos de rotação rápida, havendo transportadoras, incluindo low cost, interessadas na respectiva utilização, a partir do Inverno 2011/12", refere o ministério de António Mendonça, com a tutela da aviação.
O terminal 2 do aeroporto da Portela já "proporcionou o processamento de cerca de 3 milhões de passageiros e foi a primeira medida eficaz para corrigir o défice de serviço que se registava nalguns sistemas do terminal 1", referiram ainda as Obras Públicas, identificando os balcões de check-in, portas de embarque, tapetes de bagagem e o controlo de fronteiras como fonte desse défice de serviço. Para o governo, este terminal foi "indispensável para permitir o crescimento progressivo da oferta de transporte aéreo durante as obras do plano de desenvolvimento em curso no aeroporto de Lisboa".
Portela, a fortaleza Esta abertura do terminal 2 a companhias low cost em Lisboa ainda este ano deverá intensificar a concorrência à portuguesa TAP, que em Lisboa tem conseguido resistir com mais força à concorrência de baixo custo. A companhia de Fernando Pinto durante o último trimestre do ano passado registou 59% de quota no aeroporto de Lisboa, o valor mais alto desde, pelo menos, o primeiro trimestre de 2009. Já a easyJet não passa de 9% dos passageiros de/para o aeroporto de Lisboa.
Os valores da TAP na Portela comparam com a quota global de 38,5% que detém sobre o total dos passageiros que passaram pelos principais aeroportos portugueses, segundo as contas do i já publicadas em Fevereiro último. Em 2009, contudo, a marca conseguida pela companhia foi de 40,7% do mercado, o que dá já uma indicação do ambiente cada vez mais agressivo em que a TAP se move nos aeroportos nacionais. Já as low cost têm aproveitado para roubar mercado à companhia aérea de Fernando Pinto. Em 2010 conseguiram 27,6% do total do mercado, contra os 24,1% que tinham conquistado em 2009.
Os cálculos sobre as quotas das companhias aéreas foram feitos tendo por base os relatórios estatísticos trimestrais divulgados regularmente pelo Instituto Nacional de Aviação Civil.
Via:i Informação
Este conteúdo divulgado neste Blog, Sempre é citado como fonte e o link de referência.
A tutela confirmou a 17 de Março último que "está previsto que os embarques dos voos domésticos voltem a ser processados no terminal 1, quando estiverem concluídas as obras de expansão desse terminal, o que se encontra programado para o primeiro trimestre de 2012".
Assim, continuam as Obras Públicas, "uma vez terminada a sua função temporária [do terminal 2], está prevista a sua utilização para embarques simplificados de voos de rotação rápida, havendo transportadoras, incluindo low cost, interessadas na respectiva utilização, a partir do Inverno 2011/12", refere o ministério de António Mendonça, com a tutela da aviação.
O terminal 2 do aeroporto da Portela já "proporcionou o processamento de cerca de 3 milhões de passageiros e foi a primeira medida eficaz para corrigir o défice de serviço que se registava nalguns sistemas do terminal 1", referiram ainda as Obras Públicas, identificando os balcões de check-in, portas de embarque, tapetes de bagagem e o controlo de fronteiras como fonte desse défice de serviço. Para o governo, este terminal foi "indispensável para permitir o crescimento progressivo da oferta de transporte aéreo durante as obras do plano de desenvolvimento em curso no aeroporto de Lisboa".
Portela, a fortaleza Esta abertura do terminal 2 a companhias low cost em Lisboa ainda este ano deverá intensificar a concorrência à portuguesa TAP, que em Lisboa tem conseguido resistir com mais força à concorrência de baixo custo. A companhia de Fernando Pinto durante o último trimestre do ano passado registou 59% de quota no aeroporto de Lisboa, o valor mais alto desde, pelo menos, o primeiro trimestre de 2009. Já a easyJet não passa de 9% dos passageiros de/para o aeroporto de Lisboa.
Os valores da TAP na Portela comparam com a quota global de 38,5% que detém sobre o total dos passageiros que passaram pelos principais aeroportos portugueses, segundo as contas do i já publicadas em Fevereiro último. Em 2009, contudo, a marca conseguida pela companhia foi de 40,7% do mercado, o que dá já uma indicação do ambiente cada vez mais agressivo em que a TAP se move nos aeroportos nacionais. Já as low cost têm aproveitado para roubar mercado à companhia aérea de Fernando Pinto. Em 2010 conseguiram 27,6% do total do mercado, contra os 24,1% que tinham conquistado em 2009.
Os cálculos sobre as quotas das companhias aéreas foram feitos tendo por base os relatórios estatísticos trimestrais divulgados regularmente pelo Instituto Nacional de Aviação Civil.
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