A IATA (Associação Internacional do Transporte Aéreo) está a apresentar, em Genebra, Suíça, as previsões da indústria da aviação para este ano e as previsões para 2011. Com críticas às taxas cobradas pelos europeus e novos receios relativamente à subida do petróleo.
A indústria da aviação europeia vai fechar o ano com um lucro de 400 milhões de dólares ( cerca de 300 milhões de euros). Este valor é considerado uma desilusão. Em comparação, em África, que tem um sector 13 vezes mais pequeno que o europeu, os lucros são de 100 milhões de dólares (75 milhões de euros).
A Ásia Pacífico contribui com praticamente metade dos lucros do sector em 2010. A região fecharão ano com ganhos de 7,7 mil milhões de dólares, que comparam com os 15,1 mil milhões de dólares de lucros que a indústria obterá à escala mundial. A China é o motor deste crescimento.
As companhias aéreas do Médio Oriente terá um lucro global de 700 milhões de dólares. Quase mais de metade do obtido pelas transportadoras europeias.
Apesar do lucro total de 15,1 mil milhões de dólares, as margens do negócio são consideradas patéticas: 2,7% este ano e em 2011 serão ainda piores, situando-se em 1,5%.
Na América Latina os lucros são pequenos, rondam os mil milhões de dólares, mas as margens de operação das companhias são muito boas, porque beneficiam de economias regionais que estão em alta e dos laços comerciais entre elas
Para o próximo ano, o peço do petróleo irá pressionar mais as companhias aéreas. O barril deverá situar-se a um preço médio de 84 dólares contra os 79 dólares deste ano.
As taxas praticadas pelos governos europeus são consideradas uma ameaça ao sector. Isso aconteceu, por exemplo, na Alemanha, Áustria e Reino Unido. As taxas chegam a representas 3% a 5% do preço do bilhete.
Via:Jornal de Negócios - Portugal
