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Pesquisa feita em SP mostra sofrimento de passageiros nos aviões

Uma pesquisa feita na Universidade Federal de São Carlos (Ufscar), no interior de São Paulo, mostra em detalhes como sofrem os passageiros das aeronaves, obrigados a se espremer em assentos cada vez menores. Apesar do crescimento da aviação no Brasil, o passageiro ainda não está contente com o serviço oferecido pelas empresas aéreas.

A pesquisa confirmou o que já se ouvia nos aeroportos. "Vamos para São Paulo e a bagagem chega na Bahia", reclama um passageiro. "Às vezes você compra uma passagem, programa um horário, e no desenrolar do dia acontece uma coisa diferente. Você precisa fazer alguma alteração e a grande maioria das empresas não facilita muito as coisas", diz o gerente de vendas Antônio Martins.

Durante seis meses, pesquisadores do laboratório de ergonomia da universidade aplicaram questionários aos passageiros em 40 trechos de voos de sete companhias aéreas. Foram ouvidos 400 passageiros em cinco regiões do país. Uma das principais reclamações foi com relação às poltronas: críticas para falta de espaço para as pernas. Também reclamaram da falta de apoio para cabeça, pescoço e até do grau de inclinação das poltronas.

"Reclamam que não conseguem fazer algumas atividades, como por exemplo repousar e dormir", diz a pesquisadora da UFScar Marina Guegui Sticca.

Em uma ação inédita, com o apoio da Agência Nacional de Aviação, os pesquisadores fotografaram e filmaram os passageiros. Depois, as imagens foram digitalizadas. Com a animação dos bonecos foi possível analisar a movimentação das pessoas durante o voo.

No trabalho, feito em escala real, é possível perceber a proximidade entre poltronas, a falta de espaço para movimentos simples como cruzar as pernas. As informações ajudaram a formular as conclusões. Em uma escala de zero a dez, o nível de desconforto na poltrona ganhou nota nove e foi alvo de crítica de 78% dos entrevistados. O assento do meio virou um vilão.

"Eles não gostam de compartilhar os apoios de braços com outros passageiros. Ir ao banheiro acaba atrapalhando", conta a pesquisadora da UFScar Marina Guegui Sticca.

Para os passageiros, as empresas precisam investir no conforto. "Quando [o voo] demora duas, três horas, já começa a ficar meio desconfortável, tem que levantar, andar um pouco porque é difícil mesmo", atesta o técnico de futsal Antônio Vieira Júnior.

A pesquisa foi enviada para a Anac, a agência que regulamenta o funcionamento das companhias aéreas. A Anac deve criar um selo para indicar as empresas que realmente têm assentos com conforto mínimo para os passageiros.

Fonte: G1 Notícias

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