Dezenas de pessoas juntaram-se na Portela para esperar o regresso dos familiares que deixaram para trás uma cidade a ferro e fogo.
Anabela Mota e Costa, portuguesa residente em Maputo, contou que na viagem até ao aeroporto “viu pneus a arder, manifestantes a atirarem pedras e alguns feridos”.
Anabela juntou-se à tripulação da TAP que ficou retida num hotel da capital durante quarto horas.
O grupo esperou por uma escolta policial para conseguir abrir caminho até ao aeroporto por estradas tomadas pelos manifestantes.
A maioria dos passageiros estava já prestes a embarcar quando os confrontos estalaram.
Nelson, 15 anos, e Diogo, 13, assistiram ao desenrolar da violência pela televisão, numa sala do aeroporto.
“Vimos eles queimarem pneus e uma senhora morta no chão,” contou o mais velho dos irmãos ao DN. “As pessoas na sala estavam com medo do que se passava na cidade”.
A violência em Maputo foi motivada por um protesto da população contra o aumento generalizado dos preços.
A polícia envolveu-se em confrontos, disparando balas de boracha contra os manifestantes, nos subúbios, mas a batalha estendeu-se até ao centro da cidade.
Pelo menos dez pessoas morreram e perto de uma centena ficaram feridas.
Fonte:Diário de Notícias - Lisboa
Abaixo tem uma Maps
Avião que ficou retido já chegou a Lisboa
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