O grupo Lufthansa está otimista com o mercado brasileiro de aviação este ano, principalmente com a demanda originada do Rio de Janeiro. Segundo a diretora de Vendas e Marketing no Brasil do grupo alemão, Albena Janssen, a Lufthansa apurou um aumento de 26% no número de passagens aéreas compradas por passageiros originados do Rio de Janeiro em 2009, ante o ano anterior. A empresa não menciona números absolutos de desempenho para o mercado brasileiro. "O que podemos dizer é que estamos sentindo um aumento significativo de passageiros nos últimos meses, no mercado brasileiro, principalmente no Rio de Janeiro", afirmou a executiva.
De acordo com ela, os números na compra de passagens originadas do Rio superaram as as taxas médias de crescimento no número de passageiros da empresa no mercado brasileiro; e no mercado internacional, para o mesmo período. "Tivemos crescimento em 2009 mesmo com a crise global, tanto no Brasil como no resultado global. Mas não foi um crescimento de 26%", explicou a diretora.
Hoje, a Lufthansa promoveu encontro com jornalistas no Rio de Janeiro. No evento, os executivos comentaram que, atualmente, a empresa conta com três vôos partindo do aeroporto de Guarulhos (SP), com destino para as cidades de Frankfurt (diariamente); Zurique (diariamente) e Munique (cinco vezes por semana). Uma parceria com a TAM permite que a empresa aérea brasileira transporte os passageiros do Rio de Janeiro até Guarulhos, onde embarcam nos vôos do grupo. Mas com o bom desempenho apresentado pelo mercado fluminense no ano passado, o grupo não descarta o retorno de vôos diretos partindo do Rio de Janeiro, que foram suspensos pela companhia a partir de 2005, segundo a diretora. "Não podemos dizer com certeza algo sobre o assunto. Mas a matriz (da Lufthansa) está atenta aos resultados do Rio, e creio que há boas chances (de retorno dos vôos diários", afirmou Albena.
Ela comentou que, em linhas gerais, o bom ambiente macroeconômico do País, aliado a um aumento no poder aquisitivo do brasileiro e a movimentos de valorização do Real ante o dólar, estimularam as viagens ao exterior no ano passado. "Sabemos que o Brasil foi um dos últimos a entrar na crise e um dos primeiros a sair. Isso ajudou", acrescentou o diretor de comunicação corporativa para a América Latina do grupo, Jörg Waber. "O Brasil é o nosso mercado mais importante no continente latino-americano, superando até o México", assinalou Waber.
O grupo Lufthansa, que inclui além da própria Lufthansa a Austrian Airlines Group, a Swiss, e a Brussels Airlines, além da empresaa aérea regional Lufthansa CityLine, conta com uma frota total de 540 aeronaves, sendo 19 compradas da Embraer. Nos próximos três anos, o grupo pretende adquirir mais 170 aeronaves, segundo os executivos.
FONTE:Estadão
Lufthansa tem aumento de 26% em passagens aéreas no RJ em 2009
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