A Ethiopian Airlines, proprietária do Boeing 737 que se despenhou esta madrugada ao largo do Líbano, no mar Mediterrâneo, afirma que não há rasto de sobreviventes, tendo sido resgatados, até ao momento, nove corpos.
Em conferência de impresa, o chefe-executivo da companhia aérea, Girma Wake, declarou que as 92 pessoas que seguiam naquele voo, proveniente de Beirute e com destino a Assis Abeba, poderão ter morrido, esclarecendo que não há qualquer indicação que dê conta ter-se tratado de um acto terrorista.
Apesar de um funcionário do aeroporto, que pediu o anonimato, ter garatindo ter visto uma bola de fogo antes de o avião cair, o presidente do Líbano recusou, esta manhã, a hipótese de se tratar de «qualquer tipo de acto de sabotagem».
O ministro dos Transportes libanês, Ghazi Aridi, adiantou, por sua vez, que as causas do acidente de aviação podem estar relacionadas com o mau tempo, sem referir pormenores. Já a rádio Voz do Líbano afirma que o aparelho poderá ter sido atingido por um raio.
O governo do Líbado anunciou ainda que, a bordo do Boeing 737, da Ethiopian Airlines, que caiu no mar cinco minutos depois de ter levantado voo, seguiam 52 libaneses, 22 etíopes, um iraquiano, um francês, um sírio, dois britânicos, um canadiano, um russo e sete membros da tripulação.
FONTE:Diário Digital
