Um avião da Ethiopian Airlines com 90 pessoas a bordo despenhou-se esta madrugada no mar Mediterrâneo, ao largo do Líbano, pouco depois de ter levantado voo da capital Beirute, confirmou o ministro dos Transportes libanês, Ghazi Aridi. As equipas de resgate libanesas já encontraram 34 corpos perto do local onde foram localizados os destroços do Boeing com destino a Adis Abeba, avança a cadeia de televisão NBC News. Ao final da manhã, a "Skynews" avançou que já foram encontrados pelo menos 23 corpos. As hipóteses de encontrar sobreviventes são quase inexistentes, acrescentou o chefe executivo da companhia aérea.
De acordo com as primeiras informações avançadas por uma cadeia de televisão libanesa, "o voo 409 da Ethiopian Airlines despenhou-se cerca de cinco minutos depois de ter levantado voo às 02h30 locais (00h30 TMG e em Lisboa), com 83 passageiros e nove tripulantes", a cerca de 20 quilómetros a sul do aeroporto. Um funcionário do aeroporto falando na condição de anonimato disse ter visto uma bola de fogo no momento do acidente, que ocorreu debaixo de más condições meteorológicas.
Contudo, o presidente libanês, Michel Sleimane, indicou que, para já, está excluída a hípotese de se tratar de "qualquer acto de sabotagem". "O clima é terrível, mas os esforços de resgate ainda estão em curso", acrescentou. No local do acidente, encontram-se equipas do exército libanês, marinha e Nações Unidas.
O ministro dos Transportes libanês confirmou que a bordo do Boeing 737 estavam 54 libaneses, 22 etíopes, um iraquiano, um francês, um sírio, dois britânicos, um canadiano, um russo e sete membros da tripulação. Entre os passageiros, encontrava-se a mulher do embaixador francês no Líbano. O ministro libanês adiantou que as causas do acidente de aviação podem estar relacionadas com o mau tempo, enquanto a rádio Voz do Líbano avançou que o aparelho poderá ter sido atingido por um raio.
O último incidente envolvendo a Ethiopian Airlines remonta a Novembro de 1996, quando 125 dos 175 passageiros e tripulantes morreram na queda de um Boeing 767 sequestrado no mar ao largo das ilhas Comores.
FONTE:i Informação
