Está marcada para as 10h deste sábado (7), em Itirapina, a 212 km de São Paulo, a etapa paulista do Campeonato Brasileiro de Rally Aéreo, o RallyAir. Na competição, piloto e navegador têm de cumprir um percurso pré-estabelecido, e vence quem realizar o trajeto no tempo e na velocidade mais próximos do determinado pela organização.
Esta é a primeira vez que o piloto Luiz Carlos Peres Júnior, de 43 anos, participa de um rali, seja em terra ou no ar. O competidor aponta o veto ao uso GPS na aeronave como principal diferença entre um voo comum e o do rali.
“Hoje em dia, a gente está acostumado com a tecnologia e voa com GPS. No rali, a gente tem que olhar mapa, fazer cálculos. É como voltar aos tempos de escola, tem que discutir até a direção e velocidade do vento”, detalha o piloto.
Segundo Roque Veviurka, idealizador do evento, as aeronaves que participam da competição decolam com intervalo de 10 minutos. “As aeronaves são monitoradas por um equipamento que armazena dados como velocidade e percurso. Não dá para burlar as regras”, conta Veviurka.
De acordo com o organizador do rali, a competição segue os padrões de segurança da aviação nacional. Os aviões são vistoriados e a documentação da aeronave e do piloto são checadas antes da decolagem.
O RallyAir terá ainda outras três etapas neste ano em Goiás, Minas Gerais e Espírito Santo. Em São Paulo, o ingresso custa R$ 20 para os dois dias de evento. O rali será no sábado e a divulgação dos vencedores, no domingo (8).
São esperados 60 participantes que vão competir em duas categorias de prova: uma com 180 km e outra com 280 km, que abrangerá 12 cidades da região como São Carlos, Ribeirão Bonito e Brotas. Enquanto as aeronaves estiverem fazendo o percurso, o público poderá conferir shows de acrobacias aéreas
Outras informações pelo telefone (42) 3626-3344.
fonte:G1
