A TAP, considerada a sétima companhia aérea mais segura do mundo, à frente da British Airways e Lufthansa, e a segunda da Europa, só atrás da Finnair no ranking da agência alemã Jet Airliner Crash Data Evaluation Centre, vai reforçar a sua frota com seis aviões. A compra faz parte da estratégia da companhia aérea portuguesa para criar mais valor, numa altura em que a privatização se mantém congelada, à espera de candidatos e condições de mercado, como o governo tem repetido.
“Estamos a negociar a compra de quatro aviões de médio curso para reforçar as rotas europeias e de países africanos mais próximos de nós”, revelou o porta-voz da TAP, António Monteiro. Os outros aparelhos, dois Airbus A330 adquiridos em leasing, deverão ser postos ao serviço das novas rotas no Brasil - Manaus e Belém -, que abrem a 13 de junho, reforçando a posição da TAP como companhia com ligação a mais cidades brasileiras e a que mais passageiros transporta entre o Brasil e a Europa (28,7% do total).
Com uma dívida que, apesar de ter vindo a diminuir consideravelmente, ronda ainda os mil milhões de euros, a TAP não tem podido modernizar ou aumentar a sua frota. “Para conseguirmos crescer este ano foi preciso imaginação e só conseguimos ampliar a rede com uma ginástica muito grande. Chegámos ao limite”, considerou António Monteiro.
Mas a expansão da TAP não se esgota no Brasil. “Vamos surpreender o mercado, no ano que vem, com a quantidade de novas hipóteses que vão aparecer para os nossos passageiros”, revelou o presidente da companhia, Fernando Pinto, em vésperas de juntar duas novas rotas aos voos regulares no continente africano. Na semana passada, a ilha da Boa Vista tornou-se no quarto destino em Cabo Verde, num total de 17 voos semanais para aquele país - “com dez mil reservas em carteira mesmo antes do voo inaugural”, adiantou António Monteiro. Tânger é a terceira cidade a que a TAP chega em Marrocos, com 16 voos por semana. O que mostra que “continuamos a apostar muito no continente africano”, onde a companhia já tem 15 destinos (71 voos por semana) e que pesa 6,6% na atividade da TAP. Este ano, a companhia portuguesa deverá voltar a bater recordes de passageiros prevendo-se que atinja os 10,9 milhões, mais setecentos mil do que no ano passado.
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