Antes mesmo de ser implantado, o NDC – New Distribution Capability – anunciado pela Iata, está recebendo uma série de críticas e rejeição, especialmente por grandes associações do setor, como a American Society of Travel Agents. Reeleita presidenta da ASTA, a influente líder Nina Meyer manifestou a denuncia de que a Associação Internacional de Transporte Aéreo está criando um novo sistema de distribuição sem ouvir diretamente as agências de viagem e está muito longe de uma colaboração conjunta.
A direção da ASTA informou que havia solicitado assento nas reuniões que definirão a implantação anunciada, previstas para o mês de novembro em Montreal (Canadá), e que em um primeiro momento houve resposta favorável. Ocorre que o convite para uma recíproca, durante o TradeShow promovido em Los Angeles no mês passado, quando a IATA responderia a questões dos agentes, não teve o comparecimento. Logo em seguida, a IATA reformulou sobre a reunião de Montreal, informando que nenhuma associação de agencias teria acesso ao desenvolvimento do processo do NDC.
As informações são"".Sempre é citado o link de referência. O conteúdo é de Responsabilidade:Karina Souza
A direção da ASTA informou que havia solicitado assento nas reuniões que definirão a implantação anunciada, previstas para o mês de novembro em Montreal (Canadá), e que em um primeiro momento houve resposta favorável. Ocorre que o convite para uma recíproca, durante o TradeShow promovido em Los Angeles no mês passado, quando a IATA responderia a questões dos agentes, não teve o comparecimento. Logo em seguida, a IATA reformulou sobre a reunião de Montreal, informando que nenhuma associação de agencias teria acesso ao desenvolvimento do processo do NDC.
A BTC – Business Travel Coalition – também havia manifestado sua intenção de participar e recebeu a mesma resposta negativa. A entidade imediatamente assinalou que ‘há razões para uma significativa preocupação sobre os impactos negativos’.
Vale lembrar que o CEO da IATA, Tony Tyler havia explicado durante a World Air Transport Summit que foi realizado em Beijing, no mês de junho, que o novo sistema vai incidir em uma maior diferenciação de produtos em relação ao atual através dos GDS. Não se trata de uma ruptura total, mas parece. Tanto que na ASTA rechaçam categoricamente a noção de que, com os GDS, os agentes não entendem o que estão vendendo e são incapazes de comunicar ao cliente as características do produto. “E se assim fosse – afirma Nina Meyer – os agentes dos Estados Unidos não teriam vendido US$ 68 bilhões no setor aéreo em 2011”.
Tyler replica que o sistema atual se concentra apenas em encontrar o preço mais baixo. Como os GDS via agências correspondem atualmente a 60% das vendas aéreas a nível mundial, os custos absorvidos pelas empresas chegam a quase US$ 10 bilhões por ano. “Com o NDC teremos a oportunidade de aumentar os valores por assento”, afirma o representante das empresas aéreas. A definição de suas normas deverá estar pronta até 2013.
O novo sistema, segundo a IATA, permitirá às companhias aéreas oferecer aos seus clientes um produto personalizado, com novas opções. Poucas pistas foram dados sobre o modelo que será seguido, mas a associação confia em que ele poderá fechar a barreira existente entre as aéreas e seus clientes, passando da comercialização massiva dos bilhetes a uma nova infraestrutura, reduzindo o custo total de distribuição. Ainda segundo Tyler, “há plena confiança da IATA de que os GDS possam se unir como sócios participantes de processo porque o progresso não pode parar.”
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