Com a promessa de que não haverá transtornos para os passageiros, começa à 0h de amanhã a interdição parcial de uma das pistas do aeroporto internacional de Cumbica, em Guarulhos, o maior do país.
A interdição vai atingir cerca de 52% da maior pista do aeroporto, de 3.700 metros, para substituição do asfalto. Cumbica tem outra pista, de 3.000 metros, que não será afetada pela reforma.
De acordo com um artigo publicado pela Agência Estado, o governo federal descartou fechar totalmente a maior pista do Aeroporto Internacional de Guarulhos/São Paulo, André Franco Montoro, para reforma. A decisão foi tomada após governo ter sido pressionado pelas companhias aéreas a reduzir e não interditar a pista de 3.700m. Com a decisão, 1.200m da pista terão seu asfalto substituído.
Caso a pista realmente tivesse sido fechada, conforme inicialmente previsto pela INFRAERO, o aeroporto que já opera acima da capacidade máxima, teria que reduzir o número de pousos e decolagens em 40%, passando de 44 para 26 movimentos por hora. As companhias aéreas explicam que tal redução seria inviável pois não há como simplesmente transferir toda uma malha e a demanda de uma cidade para outra. Sem alternativa, a redução de operações significaria o caos e passageiros seriam prejudicados.
Serão afetados voos para Europa, América do Norte, Ásia e África. As empresas têm planejado voos com carga quase zero e diminuição de até 20 lugares por voo, algo próximo a 7% da capacidade dessas aeronaves.
E ainda o Grupo Especial de Inspeção em Voo (GEIV), que já está fazendo as Cartas Aeronáuticas no Aeroporto de Guarulhos-SP, você pode ver as cartar aérea no site: http://www.aisweb.aer.mil.br
Leia mais sobre Grupo Especial de Inspeção em Voo (GEIV)
PLANO B
Entre as empresas consultadas, a American Airlines cortará carga e passageiros; a Emirates e a British Airways calculam 23 toneladas e 12,5 toneladas a menos por voo, respectivamente --ambas não decidiram a proporção de carga/passageiros.
A companhia britânica foi a única a revelar o prejuízo estimado: R$ 2,58 milhões.
Em 7 de julho, a Infraero interditará a pista por um dia para simular o vaivém de aviões durante as obras.
Se o teste fracassar, o plano de afetar só carga e passageiros dará lugar a outro, mais radical: reduzir os pousos e decolagens em Cumbica, hoje de 44 por hora.
Essa havia sido a primeira proposta da Infraero para a reforma, com corte de 40% nas operações.
Sob o argumento de que o tráfego aéreo entraria em colapso, as companhias aéreas resistiram e a estatal optou por reduzir carga e/ou passageiros só nos aviões maiores.
Reportagem: Alan Alves, Vídeos GRUsbgrHD
Via:Folha e Jetsite
A interdição vai atingir cerca de 52% da maior pista do aeroporto, de 3.700 metros, para substituição do asfalto. Cumbica tem outra pista, de 3.000 metros, que não será afetada pela reforma.
De acordo com um artigo publicado pela Agência Estado, o governo federal descartou fechar totalmente a maior pista do Aeroporto Internacional de Guarulhos/São Paulo, André Franco Montoro, para reforma. A decisão foi tomada após governo ter sido pressionado pelas companhias aéreas a reduzir e não interditar a pista de 3.700m. Com a decisão, 1.200m da pista terão seu asfalto substituído.
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| Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos; obra devem começar no local no dia 7 de agosto |
Serão afetados voos para Europa, América do Norte, Ásia e África. As empresas têm planejado voos com carga quase zero e diminuição de até 20 lugares por voo, algo próximo a 7% da capacidade dessas aeronaves.
E ainda o Grupo Especial de Inspeção em Voo (GEIV), que já está fazendo as Cartas Aeronáuticas no Aeroporto de Guarulhos-SP, você pode ver as cartar aérea no site: http://www.aisweb.aer.mil.br
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PLANO B
Entre as empresas consultadas, a American Airlines cortará carga e passageiros; a Emirates e a British Airways calculam 23 toneladas e 12,5 toneladas a menos por voo, respectivamente --ambas não decidiram a proporção de carga/passageiros.
A companhia britânica foi a única a revelar o prejuízo estimado: R$ 2,58 milhões.
Em 7 de julho, a Infraero interditará a pista por um dia para simular o vaivém de aviões durante as obras.
Se o teste fracassar, o plano de afetar só carga e passageiros dará lugar a outro, mais radical: reduzir os pousos e decolagens em Cumbica, hoje de 44 por hora.
Essa havia sido a primeira proposta da Infraero para a reforma, com corte de 40% nas operações.
Sob o argumento de que o tráfego aéreo entraria em colapso, as companhias aéreas resistiram e a estatal optou por reduzir carga e/ou passageiros só nos aviões maiores.
Reportagem: Alan Alves, Vídeos GRUsbgrHD
Via:Folha e Jetsite
