A Embraer SA, pioneira na construção de jatos regionais, está surgindo como líder global de um mercado que está encolhendo à medida que as companhias aéreas optam por aviões maiores.
A Bombardier Inc., concorrente da Embraer que começou a vender os aviões duas décadas atrás, está focando no desenvolvimento de um modelo maior para as operações principais com jato das transportadoras e não chegou a um acordo regional nos EUA neste ano. O novo lançamento da Mitsubishi Aircraft Corp. enfrenta um segundo atraso e não estará pronto até 2017.
O resultado é um cenário mais claro para a Embraer em meio a uma desaceleração dos pedidos por jatos regionais no setor para menos da metade do pico de 408, em 2007.
A Embraer, com sede em São José dos Campos, deve começar a embarcar modelos E2 atualizados em 2018, com uma tecnologia mais nova que a da Bombardier e uma herança que a Mitsubishi não pode igualar.
“Com o E2 proposto, a Embraer está mais próxima de ser a principal -- ou melhor, a dominante -- produtora de jatos regionais, porque a Mitsubishi está atrasada, atrasada, atrasada”, disse Cai Von Rumohr, analista da Cowen Securities LLC em Boston, por telefone.
Ele classifica os recibos de depósitos americanos da Embraer como “neutro” e não cobre a Mitsubishi ou a Bombardier.
A Embraer está se posicionando para sobreviver ao abalo com a atualização do E2, anunciada neste ano, que adiciona motores melhorados e um novo desenho de asa para seus E-jets.
As informações são"Christiana Sciaudone exame via bloomberg".Sempre é citado o link de referência. O conteúdo é de Responsabilidade:Alan Alves