Depois que o Governo de Portugal na Assembléia Legislativa recusou o pedido de suspensão do processo de privatização da TAP feito pelo Partido Socialista, assegurando a continuidade do mesmo, as indagações a partir de agora seguem diretamente para a posição do empresário Germán Efromovich, principal executivo do grupo Sinergy Aeroespace Corp. Junto à imprensa da Colômbia, manifestou-se ‘contente e satisfeito’ pelo andamento do processo que colocou sua empresa como ‘potencial investidor de referência’, mas também afirmou que agora é que começa a fase mais complicada, a chamada due dilligence.
“O nosso interesse na TAP é muito grande”, reconheceu, “ mas só depois da due dilligence, que poderá levar de quatro a seis semanas, com as negociações sobre a proposta vinculativa” para a aquisição da companhia aérea portuguesa. É a fase maior de análises da situação”, afirmou, indicando que a expectativa sobre uma definição completa somente será no inicio do próximo ano, entre fevereiro e março.
A Synergy Aerospace Corp, com sede no Panamá, reúne a área de aviação do grupo, o Synergy Group Corp, foi quem mais cedo revelou interesse na TAP. É o maior acionista da holding AviancaTaca, com 58,6%. Adotando a condição cautelosa e dizendo não acreditar que a privatização da TAP possa ser concluída neste ano, segue pela linha enigmática. “A integração entre as empresas de aviação operadas pelo grupo (Avianca e Aerogal na Colômbia e no Brasil, entre outras) e a TAP é completamente sinérgica”, porque “não existe uma rota que se sobreponha. Só há soma”, afirmou Efromovich.
Sem voar para Portugal, as companhias da AviancaTaca apenas voam para Espanha (Madrid e Barcelona), e a Avianca Brasil ainda não fomenta as ligações internacionais. A questão em pauta é se a Synergy Aerospace Corp tem uma estratégia para desenvolver as ligações entre a América do Sul e a Europa, muito especialmente a partir do Brasil, onde a TAP é a líder europeia, e se essa estratégia passa por uma maior alimentação da Avianca para a companhia portuguesa e dos meios financeiros que a TAP precisa para aumentar e renovar sua frota antes da chegada dos Airbus A350 encomendados.
Vale lembrar que o grupo aéreo de Efromovich tem um amplo e efetivo relacionamento com a Airbus, com uma grande encomenda de aviões em curso, o que poderia ser um dos fatores positivos para a evolução da possível aquisição.
As informações são"brasilturis".Sempre é citado o link de referência. O conteúdo é de Responsabilidade:Samuel Pereira