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Cientista da NASA é condenado por negociar dados sigilosos com falsos agentes de Israel

Responsável pelo projeto do satélite que descobriu a presença de água na lua em 1994, Stewart Nozette, um dos cientistas espaciais mais renomados dos EUA, foi condenado nessa quarta-feira (21/03) a treze anos de prisão por irregularidades fiscais e pela tentativa de venda de informações sigilosas de Estado. 

Em setembro de 2009, ele foi procurado por um agente do FBI disfarçado de espião do serviço de inteligência israelense, o Mossad. Sem saber que estava sendo filmado, o estudioso de ciências planetárias da NASA e da Defesa norte-americana aceitou trocar informações sobre “satélites, sistemas de alerta, estratégias de defesa contra ataques e comunicação de informações de inteligência” pelo montante de vinte mil dólares.
No vídeo da gravação oculta, que foi reproduzido durante a sessão, Nozette (foto ao lado) surge negociando o valor das informações. Ele diz ao falso agente da Mossad que seu valor inicial é de 50 mil dólares, o que considera muito pouco, pois o governo de Israel deveria lhe pagar “pelo menos dois milhões de dólares”.
Após a leitura da sentença, Nozette manifestou-se pela primeira vez sobre o caso. Ele disse que se arrepende “de não ter informado as autoridades sobre a aproximação de um espião” e aceitou “toda a responsabilidade sobre esse erro”.
Como justificativa para o que promotores classificaram como uma traição dos EUA “com um sorriso na cara”, o astrônomo alegou ter aceito vender as informações depois que tentou suicídio e sua vida “desceu ladeira abaixo”. No ano em que a gravação foi feita, ele já havia sido condenado pela sonegação de cerca de 200 mil dólares em impostos, fato que o teria levado a um quadro depressivo.
Seus advogados argumentam que ele era uma alvo fácil para o FBI e que os agentes não desejam nada mais do que uma “grande prisão”. Um deles, Bradford Berenson, acusou o governo de agir com uma “conduta ignóbil e desonrosa”.  Para ele, os agentes do FBI deveriam ter se identificado e não há evidências de que Nozette encaminharia os documentos para alguma autoridade estrangeira. Oficiais teriam engendrado o esquema pensando em sua “simpatia por Israel e nas frustrações pessoais do pesquisador com sua condenação por fraude”.


As informações são"Opera Mundi ".Sempre é citado o link de referência. O conteúdo é de Responsabilidade:Denilson Pereira da Silva

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