Terminou sem acordo o encontro nesta quarta-feira em Brasília entre o presidente do Sindicato Nacional de Aeroportuários (Sina), Francisco Lemos, com integrantes da Secretaria-Geral da Presidência, da Casa Civil e da Secretaria de Aviação Civil (SAC).
Lemos tentou negociar uma solução para a reinvindicação dos funcionários da Infraero de manterem suas atividades diante do processo de privatização dos aeroportos.
“As atividades dos aeroportos devem ficar sob o comando da Infraero. O serviço que a companhia presta está ligado à segurança de voo. Com a terceirização, haverá precariedade nos serviços prestados”, esclarece a assessoria de imprensa do sindicato em resposta à solicitação de EXAME.com.
Diante deste cenário, está mantida para quinta-feira a realização de uma greve de 3 mil trabalhadores nos aeroportos de Brasília, Cumbica em São Paulo e Campinas, paralisando as funções nas áreas de logística de pátio, transmissão de informações e segurança aérea por 48 horas.
A hipótese de outros aeroportos aderirem à paralisação não está descartada, já que há “muita disposição por parte dos trabalhadores” em garantir seus respectivos trabalhos nos aeroportos, explica o sindicato.
A realização da greve foi votada “quase por unanimidade” na segunda-feira durante assembleia entre funcionários da Infraero no aeroporto de Cumbica, e na terça-feira em Campinas, no aeroporto de Viracopos.
As informações são"EXAME.com por Marcel Salim".Sempre é citado o link de referência. O conteúdo é de Responsabilidade:Denilson Pereira